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Comitiva da Defesa acompanha atividades do Complexo Naval de Itaguaí

A estrutura, que gera 4 mil empregos diretos, compreende a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), os Estaleiros, o Complexo Radiológico e a Base Naval. (Foto: Igor Soares)

Na Baía de Sepetiba, no litoral do Rio de Janeiro, tecnologias de ponta são aplicadas a estruturas metálicas e somadas à pesquisa, na concretização de um dos principais projetos estratégicos das Forças Armadas: o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). Em área de 750 mil metros quadrados, está abrigada a construção de quatro submarinos convencionais e, em breve, um de propulsão nuclear.

Para acompanhar o andamento desse trabalho, na sexta-feira (27), de inverno nebuloso sobre os morros fluminenses, os portões da Itaguaí Construções Navais (ICN) foram abertos para receber comitiva do Estado-Maior Conjunto das Força Armadas (EMCFA), do Ministério da Defesa. Os militares, recepcionados pelo Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, acompanharam palestra sobre o dia a dia do Complexo Naval de Itaguaí. A estrutura, que gera 4 mil empregos diretos, compreende a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM), os Estaleiros, o Complexo Radiológico e a Base Naval.

Para colocar os visitantes a par do PROSUB, o Almirante Olsen fez um panorama desde o surgimento do tema nuclear no Brasil, que teve os primeiros passos na década de 1950, até o estágio atual. Ele ainda ressaltou que “um conjunto de fatores foi decisivo na escolha do município para receber o Programa”. São eles: a proximidade da BR-101, a Base Aérea de Santa Cruz, que fica atrás do Complexo, a proximidade do Porto de Itaguaí e a distância do município do Rio de Janeiro, que está a apenas 70 quilômetros dali.

A explanação do Almirante Olsen, que destacou as necessidades para entrega dos submarinos previstos no Programa, pôde ser conferida pela comitiva com o andamento dos trabalhos. O grupo deslocou-se para o estaleiro onde está fundeado o submarino Riachuelo e visitou o interior do submarino Humaitá.

Consciente do importante trabalho desenvolvido pela Marinha, o Chefe de Logística e Mobilização (CHELOG) do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, ressaltou que foram reunidos para essa visita os representantes das três áreas do EMCFA, da Secretaria de Orçamento e Organização Institucional (SEORI) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Ele enfatizou que o encontro foi importante para “analisar as necessidades da Marinha”. O Brigadeiro adiantou que outros projetos estratégicos das Forças Armadas também serão acompanhados.

Comitiva durante a visita. (Foto: Igor Sales)

Além do Brigadeiro Heraldo, representaram o Ministério da Defesa o Chefe de Assuntos Estratégicos (CAE), General de Exército Eduardo Antonio Fernandes; o Chefe de Operações Conjuntas (CHOC), Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar; o Secretário da SEORI, Antonio Paulo Vogel de Medeiros; e o Diretor do CENSIPAM, Rafael Pinto Costa; acompanhados de assessores militares e civis.

Transferência de tecnologia
O PROSUB teve início em 2008 e foi firmado a partir de acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França. A intenção é dotar a indústria brasileira de defesa com tecnologia nuclear de ponta, conforme previsto na Estratégia Nacional de Defesa. O Programa fortalece, ainda, setores da indústria nacional de importância estratégica para o desenvolvimento econômico do País.

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