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Pindamonhangaba é campeã do Brasileiro de Atletismo Sub23

A equipe paulista contou com a força das mulheres para vencer a competição pela primeira vez na história.

indamonhangaba comemora título
(Wagner Carmo/CBAt)

Pindamonhangaba foi a campeã do Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub23 pela primeira vez, contando com a força de sua equipe feminina. A equipe da cidade que relevou para o mundo João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, foi campeã geral com 156,5 pontos e campeã feminina com 128,5 pontos. CT Maranhão (140) foi o segundo colocado no geral e Sesi-SP, o terceiro (115).

O CT Maranhão foi o campeão masculino (101 pontos), seguido por Sesi-SP (90) e Memorial-SP (64). Asa-Sorriso (MT) ficou com o vice-campeonato no feminino (77 pontos) e a FECAM/ASSERCAM (PR), em terceiro lugar (55).

“O resultado se deve a força da equipe feminina – tivemos a Ketiley, atleta olímpica dos 100 m com barreiras, com uma boa atuação, assim como outras atletas. E ainda o Fabrício e o João Henrrique que foram ao Mundial de Nairóbi Sub20. Temos o apoio da Secretaria de Esportes da Prefeitura de Pindamonhangaba, inclusive com bolsas universitárias, e estamos felizes com o título”, disse o treinador Luiz Gustavo Consolino, acrescentando que por meio do FAEP, o Fundo de Apoio ao Esporte, o projeto da cidade tem 130 atletas, 80 crianças, além dos atletas de competição, na iniciação e em todas as categorias até o adulto.

No quadro de medalhas o Estado de São Paulo foi o primeiro com 61 (19 de ouro, 21 de prata e 21 de bronze), com Maranhão em segundo, com 9 medalhas (6, 1, 2), e Pernambuco em terceiro, com 10 (5, 3, 2). Paraná ficou com a quarta posição somando 15 medalhas (4, 5, 6) e Santa Catarina em quinto com 17 (3, 6, 8).

“A avaliação é superpositiva, desde a participação – surpreendeu o número de atletas e clubes inscritos e principalmente de Estados, 22 mais o Distrito Federal. O mais importante é que o número de atletas e clubes foi proporcional à qualidade. Não tivemos apenas pista cheia. Tivemos resultados extremamente expressivos, o do Erik é surpreendente positivamente e ele passa a ser agora o atleta mais rápido da atualidade, atrás do Robson apenas depois de 33 anos, o do Gabriel Boza esperado, um menino com 18 anos e um grande potencial. Dá uma expectativa boa para o Mundial de Eugene e depois para Paris-2024”, afirmou Wlamir Motta Campos, acrescentando que o Brasil terá uma delegação muito forte no Sul-Americano Sub23, em Guayaquil, Equador, dias 17 e 18 de outubro.

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