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Delta Air Lines se compromete a definir meta com base científica para se alinhar ao Acordo de Paris

A companhia assinou uma carta de compromisso para trabalhar com a iniciativa de Metas Baseadas na Ciência (Science Based Target iniciative – SBTi) para adotar os critérios e as orientações recentemente divulgados pela organização para a aviação. (Foto: Delta Air Lines/Divulgação)

A Delta Air Lines se comprometeu a estabelecer uma nova meta de emissões para suas operações aéreas globais, de acordo com a ciência do clima que sustenta o Acordo de Paris. Esse compromisso complementa o conjunto de ações climáticas já líder do setor adotadas pela companhia, que inclui voluntariamente limitar suas emissões aos níveis de 2012; o comprometimento com a neutralidade de carbono desde março de 2020; e o intuito de substituir 10% de seu combustível de aviação convencional por combustível de aviação sustentável (SAF) até o final de 2030.

“Grandes desafios exigem grandes soluções”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian. “A mudança climática é um dos desafios mais importantes que nosso mundo enfrenta hoje, e continuamos comprometidos em impulsionar a mudança em todo o ecossistema da aviação, definindo metas ambiciosas adaptadas aos desafios únicos do nosso segmento”.

Especificamente, a Delta assinou uma carta de compromisso para trabalhar com a iniciativa de Metas Baseadas na Ciência (SBTi) para definir um objetivo de melhoria em relação à intensidade de emissões com base científica, que usarão os critérios e as orientações recentemente divulgados pela organização para o setor de aviação.

A SBTi é uma parceria global importante entre as principais organizações não governamentais que ajudam a comunidade empresarial a alinhar seus objetivos climáticos de médio e longo prazos com a ciência que orienta o Acordo de Paris. A empresa aérea planeja trabalhar com essa organização para desenvolver uma meta de intensidade de emissões aprovada e consistente em relação à orientação específica para o setor, limitando o aquecimento global a um patamar bem abaixo de 2 graus Celsius.

Um componente-chave para definir e alcançar essa meta é acelerar o trabalho já em andamento com renovações de frota, eficiências operacionais e escalar a produção e utilização de SAF, com esse tipo de combustível em particular exigindo forte apoio político e investimento do governo dos Estados Unidos.

Em 2020, a eficiência de combustível da Delta melhorou 5,7% por assento-milha em relação a 2019, com economia de 117 milhões de galões de combustível em razão de aposentadorias na frota, redução da carga de passageiros e outros fatores. Este ano, a Delta encomendou mais 55 aeronaves Airbus A321neo, que devem atingir uma eficiência de combustível 12% maior por assento do que os aviões A321ceo. A empresa está alugando sete Airbus A350-900 usados, que consomem 21% menos combustível por assento do que os 777s que eles substituem.

Além disso, em 2021 a companhia comprou mais de 300 mil galões de SAF, colaborando com seus parceiros corporativos para ajudar a expandir o mercado ainda subdesenvolvido do combustível de aviação sustentável. A partir de 2025, a Delta espera receber cerca de 70 milhões de galões de SAF anualmente sob contratos de offtake (um contrato de compra mínima garantida, ou seja, um acordo entre um vendedor e um comprador para aquisição ou venda total ou de parte de itens que ainda serão produzidos) com dois fornecedores. A empresa também anunciou recentemente um memorando de entendimento com a Chevron e o Google para avaliar os benefícios ambientais e a integridade do SAF e, ao mesmo tempo, aumentar a transparência dessas operações.

“Ao fazer parceria com líderes de pensamento e especialistas da STBi, garantimos que as metas que definimos no curto prazo estejam enraizadas na ciência necessária para ajudar a limitar o aumento das temperaturas globais a longo prazo”, disse a diretora geral de Sustentabilidade da Delta, Amelia DeLuca. “Também estamos tendo conversas construtivas com os legisladores em Washington (capital dos Estados Unidos), uma vez que o setor não pode reduzir significativamente suas emissões na ausência de uma liderança climática federal forte”.

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