O preparo para ações de possível enfrentamento com elevado nível de estresse faz parte da rotina de treinamento das tropas de operações especiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Trata-se de militares, criteriosamente, selecionados, capacitados e especializados para atuar em operações de alto risco.
Para atingir excelência na profissão, esse seleto grupo das Forças Armadas é submetido, constantemente, a treinamentos. Nesse sentido, o Ministério da Defesa apoia a execução do Adestramento Conjunto – Combate em Ambiente Confinado, no período de 13 a 24 de setembro.
As atividades ocorrem no Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais e no Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC), ambas Organizações Militares situadas no Rio de Janeiro.
Além de palestras, integrou o cronograma do exercício instrução de atendimento pré-hospitalar tático e atividades para uniformização de táticas, técnicas e procedimentos de combate em ambientes confinados terrestre e marítimo.
“Nós buscamos sempre, no nível do Ministério da Defesa, a interoperabilidade entre as Forças Armadas e a melhor maneira de alcançá-la é atuando de forma conjunta”, sublinhou o Comandante Naval de Operações Especiais, Contra-Almirante (FN) Claudio Eduardo Silva Dias.
Combate urbano
Uma das ações realizadas durante o treinamento foi a entrada em ambiente confinado. Na situação, militares com armamento individual adentram em um compartimento modular dividido por paredes de borracha e percorrem os cômodos ocupados com alvos e bonecos, que representam opositores e vítimas.
A inserção de alvos armados e não armados no recinto tem o intuito de tornar as representações mais próximas da realidade.
“Numa missão, você nem sempre encontra pessoas armadas. Poderá encontrar pessoas desarmadas, pessoas da família. Então, a identificação do alvo é algo que julgamos o mais importante para não termos nenhum efeito adverso”, explica um dos operadores especiais da Marinha.
Durante as progressões, há situações que eles atiram nos alvos, conforme as orientações passadas, anteriormente, pelos orientadores.
“Procuramos realizar uma progressão mantendo a segurança da tropa, prioritariamente. Tentamos evitar qualquer canto, qualquer exposição do militar”, relata um operador especial do Exército.
A performance das equipes é avaliada na sala de crise, localizada ao lado desse compartimento. Lá, monitores exibem as imagens das ações ocorridas no interior de cada cômodo. Ao término das progressões, os integrantes das equipes assistem às filmagens para avaliar a atuação, aprimorar e uniformizar os procedimentos.
“Os ensaios são constantes, para que, na hora que você entre, analise a situação rapidamente e vá desenvolvendo as ações para cumprir a missão”, disse um dos operadores especiais da Força Aérea Brasileira.
As ações empregam munição simulada e real, explosivos e podem ocorrer em ambiente com visibilidade reduzida, dependendo do estágio do treinamento.
A performance das equipes é avaliada na sala de crise, localizada ao lado desse compartimento. Lá, monitores exibem as imagens das ações ocorridas no interior de cada cômodo. Ao término das progressões, os integrantes das equipes assistem às filmagens para avaliar a atuação, aprimorar e uniformizar os procedimentos.
“Os ensaios são constantes, para que, na hora que você entre, analise a situação rapidamente e vá desenvolvendo as ações para cumprir a missão”, disse um dos operadores especiais da Força Aérea Brasileira.
As ações empregam munição simulada e real, explosivos e podem ocorrer em ambiente com visibilidade reduzida, dependendo do estágio do treinamento.