Fiocruz considera estável casos de síndrome respiratória grave no país

Fundação alerta, no entanto, que há sinais de crescimento leve

O InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado ontem (14), aponta que o cenário brasileiro é considerado estável para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), mesmo com sinal de crescimento leve nas tendências de longo prazo – últimas seis semanas – e de curto prazo – últimas três semanas.

O sinal de crescimento leve está presente em todas as faixas etárias de 30 a 69 anos de idade, no entanto, esse índice está fixado em patamar elevado apenas no caso das crianças.

Na população adulta, indivíduos com mais de 20 anos de idade, a covid-19 ainda é predominante nos casos de SRAG.

“Finalmente, em função do avanço da cobertura vacinal de primeira e segunda dose entre adultos e jovens adultos, é de fundamental importância acompanhar a evolução de casos entre a população de crianças e adolescentes, bem como nos mais idosos, para um acompanhamento da tendência e nível de transmissão comunitária”, alertou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Estados
Segundo a Fiocruz, aumentou o número de estados com sinal de crescimento na tendência de longo prazo, embora na maioria deles o cenário seja de crescimento lento e ainda compatível com oscilação em torno de patamar estável. A única exceção é o Espírito Santo, que mantém crescimento em idosos de 70 anos de idade ou mais desde agosto.

De acordo com o boletim, esse cenário é bem parecido com o início da trajetória do Rio de Janeiro rumo ao forte aumento de casos em idosos entre junho e agosto deste ano. Também é semelhante ao que acontecia no Distrito Federal desde agosto, mas interrompido nesta atualização do informativo.

“Com o lento avanço da dose de reforço em idosos nos estados, o cenário de crescimento de casos graves na população em geral relatado, embora ainda seja lento, pode desencadear o mesmo efeito. Em função disso, é importante reforçar a necessidade de cuidado especial junto à população idosa frente ao avanço nas flexibilizações das medidas de proteção coletiva”, disse Gomes.

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