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SP acelera adesão a sistema de inspeção e ações em programa para erradicar aftosa

A reunião aconteceu na Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e teve a participação do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal. (Foto: Ana Maio/SFA-SP)

O Estado de São Paulo está acelerando dois processos importantes para a defesa sanitária animal, o que vai favorecer diversas cadeias produtivas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) repassou nesta sexta (5) orientações para que as duas frentes sejam agilizadas. A reunião aconteceu na Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo e teve a participação do secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.

Um dos processos é a adesão ao Sisbi-POA (Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal). A partir da obtenção da equivalência, produtos como mel, ovos, leite, carne e derivados inspecionados pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo (Sisp) poderão ser vendidos em qualquer Estado da federação. O secretário estadual de Agricultura, Itamar Borges, relatou que as exigências estão sendo cumpridas e articulou, junto à Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), a ampliação do apoio já oferecido.

“Faltam pequenos ajustes e o governador está prestes a assinar o decreto”, disse Itamar. José Guilherme ficou satisfeito com o avanço do processo e colocou o ministério à disposição. “A adesão de São Paulo ao Sisbi-POA é estratégica”, afirmou.

A superintendente Andréa Moura já acionou servidores para prestar todo o suporte necessário, já que a adesão estadual ao Sisbi-POA é uma demanda relevante do setor produtivo.

FEBRE AFTOSA
Itamar Borges, seus assessores próximos e a equipe técnica ligada à sanidade animal demonstraram forte empenho em avançar com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA). A estratégia principal deste programa é a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Em função do comprometimento internacional do Brasil, o Mapa tem acompanhado com a máxima atenção toda a mobilização dos Estados que pretendem ascender ao status de “livre de aftosa sem vacinação”. “Não podemos errar. Ao solicitar a mudança de status à OIE toda a estrutura e documentação não podem ser contestadas”, explicou o diretor do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes.

Segundo ele, em caso de não aprovação, o Estado poderia ser penalizado com a volta da vacinação obrigatória em três meses, o que é totalmente inviável. Geraldo disse que o país tinha sete indústrias que produziam a vacina contra a doença, mas agora só existem três.

Luís Fernando Bianco, coordenador da CDA (Coordenadoria de Defesa Agropecuária) da secretaria estadual apresentou todo o investimento feito recentemente para que a vacinação seja encerrada. O Estado adquiriu veículos, está contratando pessoal administrativo para liberar técnicos para o trabalho de campo, prepara o plano de ação exigido e articula a criação do fundo privado para manutenção do status.

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“O Estado de São Paulo tem avançado bastante no aprimoramento das ações de defesa agropecuária e vamos continuar oferecendo suporte para que todas as exigências da OIE sejam cumpridas”, disse Andréa. A equipe da secretaria destacou a vontade política para a finalização dos dois processos, o que é fundamental para que os resultados sejam alcançados.

Além das autoridades citadas acima, participaram da reunião Danilo Tadashi Kamimura e Celso Torres, da SFA-SP; Francisco Matturro, secretário executivo da SAA; Ricardo Lorenzini, chefe de gabinete da SAA; Ariel Mendes, assessor institucional da SAA; Bruno Bérgamo, Willian Alves Correa, Fernando Buchala, Wander Dias e Adriano Macedo Debiazzi, todos da CDA.

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