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Jacareí: Assistência Social ajuda 44 jovens a entrarem no mercado de trabalho

São contemplados adolescentes entre 14 e 17 anos, que têm cadastro no CadÚnico e são assistidos pelo Cras e Creas do município

A Secretaria de Assistência Social de Jacareí, por meio do programa Acessuas Trabalho, já ajudou 44 jovens a ingressarem no mercado de trabalho, conquistando o tão sonhado primeiro emprego.

O projeto, que teve início no segundo semestre de 2021, oferece oficinas preparatórias para o mercado de trabalho a jovens do município, entre 14 e 17 anos, assistidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

“É muito gratificante ver o resultado desse projeto. Já são mais de 40 jovens que conseguiram ingressar no mercado de trabalho e mudar suas vidas. É uma chance incrível de mostrar do que eles são capazes de fazer, que é possível conquistar seus sonhos”, explica Juliana Dualibi, secretária de Assistência Social de Jacareí.

O Acessuas Trabalho é um programa do Governo Federal, para promoção do acesso ao mercado de trabalho às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ao todo, 201 jovens, de todas as regiões de Jacareí, foram beneficiados pelo programa, em nove turmas diferentes, com mais de 150 participações em processos seletivos. Além das oficinas, o projeto também conta com visitas técnicas a faculdades e universidades, workshops e visita ao Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) para emissão de Carteira de Trabalho.

Primeira Oportunidade

Entre os 44 jovens empregados, está Camily Santos, de 15 anos, moradora do bairro Cidade Salvador. Ela ficou sabendo do Acessuas Trabalho por meio de uma amiga de sua mãe, e resolveu se inscrever.

“Assim que fiquei sabendo já fui fazer minha inscrição. Foi uma experiência incrível, que recomendo para todos os jovens. Aprendi muita coisa, que me ajudou bastante na hora de realizar a entrevista de emprego”, explica a jovem.

Camily participou de duas entrevistas e, já na segunda, foi contratada como menor aprendiz em um banco. “Nunca tinha passado isso pela minha cabeça, que eu poderia trabalhar em um banco. Quando fiquei sabendo, eu fiquei muito feliz, porque é uma oportunidade que muitos estão precisando, principalmente devido à pandemia, que deixou muitas pessoas desempregadas”, disse.

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A jovem, que ainda cursa o Ensino Médio, pretende continuar seus estudos e entrar na faculdade. “Pretendo fazer faculdade quando eu finalizar o Ensino Médio. Tenho o sonho de ser advogada e tenho certeza que esse é só o começo da minha carreira profissional”, finaliza Camily.

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