No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, a Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, celebra o protagonismo das mulheres nos setores industrial e florestal das suas operações.
Nos últimos anos, a empresa tem investido na construção de um ambiente inclusivo e igualitário, que promove a diversidade de gênero, cor, faixa etária, etnia e orientação sexual.
“Por meio do Grupo Plural, movimento formado por colaboradores e colaboradoras da empresa, temos fortalecido cada vez mais a presença de mulheres no mercado, de diversas gerações, dando a primeira oportunidade para que elas possam se desenvolver. Uma das nossas metas de diversidade é atingir 30% de mulheres e pessoas negras em cargos de gerência e acima até 2025”, conta Flávia Adrião, gerente de Gente e Gestão da Suzano.
Um exemplo de protagonismo feminino na unidade de Jacareí da Suzano é o da engenheira de produção, Ariane Caroline Gregório. Mulher negra, ela é líder de laboratório I da empresa. Ariane chegou na Suzano aos 18 anos como estagiária, iniciando o sonho de fazer parte de uma empresa grande e ter a oportunidade de vivenciar o dia a dia de um processo produtivo. Logo se destacou e, hoje, aos 28 anos, conquistou um cargo de liderança.
“Nesses 10 anos de Suzano, tive muitas vivências que me proporcionaram um crescimento imenso não somente profissional, mas pessoal. Encontrei um ambiente inclusivo e acolhedor, em que pude me desenvolver as minhas habilidades e melhorar a cada dia como pessoa”, relatou a engenheira.
Durante a sua trajetória profissional, ela trabalhou em ambientes ocupados predominantemente por homens. “Usei isso como motivação para buscar a posição que almejava e me tornar inspiração para outras mulheres negras. O apoio da família e amigos foi extremamente importante neste processo e tornou possível meu sonho de exercer o que eu amo fazer e ser respeitada, independente de gênero ou raça”, contou.
Ela tem se inspirado em outras mulheres protagonistas da própria história, tendo como base a carioca Aida Espinola, engenheira química pioneira na exploração de petróleo no Brasil. “Ela publicou diversos livros interessantes contando sua história e sobre técnicas utilizadas em suas pesquisas, como Ouro Negro, entre outros. O que mais me inspira nela é que realmente ela deixou um legado no mundo, participou de pesquisas da NASA e mostrou que tudo é possível com esforço e determinação”, relatou a engenheira de produção, que também tem como base a sua família.
“Também busco inspiração nas mulheres da minha família, em especial, minha avó. Uma dona de casa, que sempre me inspirou a buscar meus objetivos, sempre me manteve em pé e foi um grande alicerce para que eu conseguisse chegar aonde estou hoje”, completou.
Diversidade no setor de operação
A operadora da Área de Recuperação, Even Francine Ramos é mais um exemplo de protagonismo feminino na Suzano. Formada em eletroeletrônica, sempre sonhou em trabalhar na indústria e a primeira dificuldade foi enfrentar o mercado ocupado, em sua maioria, por homens.
“Eu me inspiro em muitas mulheres para estar aqui hoje e me desenvolver: minha vó, minha mãe, minha prima. As mulheres da minha família, no geral, são minhas grandes inspirações porque sempre foram atrás do que sonharam e trabalharam duro, sempre com integridade e humildade” relatou.
Em 2020, a Suzano assumiu a meta de diversidade, em que visa destinar 30% dos cargos de gerência funcional e acima para pessoas negras até 2025.
Após três anos de empresa, Even se sente realizada por fazer parte da companhia. “Sonhei tanto em estar na indústria e, quando aconteceu, cheguei em uma das maiores empresas de papel e celulose do mundo. Acreditem, nós mulheres somos resistência, somos capazes. É possível, porque tantas outras batalharam e batalham até hoje para que qualquer espaço nos pertença. Vamos juntas”, destacou a operadora.