Um dos mais antigos ofícios do mundo, a profissão de chaveiro vai muito além de apenas fazer cópias de chaves, trocar e consertar trancas e fechaduras, ou mesmo abrir/alterar segredos de cofres e cadeados.
Mesmo com toda modernidade envolvida nos processos de segurança em torno de trancas e fechaduras eletrônicos ou operadas remotamente, esta mão de obra especializada está em alta no mercado.
O chaveiro também atua na fabricação chaves, abertura e manutenção de fechaduras, conserto de trancas de carros, confecção de chaves eletrônicas e de fechaduras protegidas por senhas eletrônicas, além de elaborar mestragem, retirar chaves quebradas e abertura com lâminas, grampos, pentinhos ou furação.
Hoje, os chaveiros viraram verdadeiros empreendedores. Quem tem loja física, por exemplo, acabou incluindo a venda de produtos relacionados ao tema, como cadeados, chaveiros, correntes, trancas para moto e bicicleta, entre outros itens.
O profissional é ainda muito requisitado em momentos inesperados, quando um morador precisa entrar em casa e a chave quebra dentro do miolo da fechadura; ou para abrir a porta do carro porque esqueceu a chave dentro do automóvel.
Um dos fatores que ajudam a fidelizar o cliente é o atendimento realizado com qualidade, pontualidade, disponibilidade 24 horas, cuidado com os componentes e a cobrança de valor justo. Alguns profissionais também se reinventaram, se especializaram em determinados serviços, agregando valor ao trabalho e se destacando no setor.
Embora não seja necessário ter uma formação específica, o interessado pode fazer cursos profissionalizantes e livres na área. Muitos aprendem a profissão trabalhando para outros chaveiros.
A remuneração de um chaveiro pode variar de acordo com a região onde atua ou a quantidade de serviço e produtos que oferece. Por exemplo, a renda média de um chaveiro gira em torno de R$ 1.600,00, mas essa renda pode variar de R$ 1.500,00 até R$ 5.000,00.
Quem sonha ter um negócio próprio de chaveiro, mas não sabe como montar a estrutura em uma loja própria, pode buscar uma franquia. Em média, pode custar em torno de R$ 40 mil. Dependendo do franqueador, a taxa de royalties pode ficar em 5% do faturamento mensal.
O investimento inicial deve garantir todas as ferramentas, maquinários e suporte técnico, além de um projeto arquitetônico, padrão para todas as lojas da rede. Os ganhos do proprietário podem inclusive superar os R$ 10 mil mensais, desde que tenha uma clientela fiel e atue em uma região movimentada.