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Família de Pinda cria campanha na internet para tratamento de bebê com microcefalia

Alto custo do medicamento e necessidade de diversos profissionais motivaram a criação da campanha

Família criou campanha nas redes sociais para auxiliar no tratamento de Filippo (Foto: Arquivo Pessoal)

Uma família de Pindamonhangaba tem se empenhado na campanha para arrecadar dinheiro para o tratamento do pequeno Fillipo, diagnosticado com microcefalia. A iniciativa busca garantir a assistência necessária para o bebê, além de colaborar com mães que enfrentam a mesma realidade.

Apesar do empenho atual, Fillipo foi diagnosticado tardiamente, somente aos cinco meses de vida. Foi durante uma internação causada por desconfortos e náuseas, que um neurologista identificou sinais característicos, após uma tomografia. Na época, os pais do bebê, não entenderam exatamente o que era, mas confiaram nos procedimentos médios.

Após vários exames, o diagnóstico foi fechado: microcefalia decorrente do Citomegalovírus Congênito. Desde então, tem sido uma verdadeira luta para garantir ao pequeno todos os profissionais necessários.

A mãe, Bruna Lopez, conta que na última segunda-feira (8), o levou numa consulta com a infectologista, no Hospital Escola de Taubaté. Durante o atendimento, a médica concluiu que o vírus segue ativo no organismo do neném e isso atrapalha diretamente o seu desenvolvimento.

Alto custo do medicamento e necessidade de diversos profissionais motivaram a criação da campanha (Fotos: Arquivo Pessoal)

Outro fator preocupante é o risco de perda da visão e audição, devido a infecção causada pelo vírus. Para evitar, é necessário fazer o tratamento com o medicamento Valcyte. O ideal seria que Filippo tivesse iniciado a medicação ainda no primeiro mês de vida. Entretanto, a ação foi inviabilizada, uma vez que o diagnóstico chegou meses depois.

“Desde então eu estou levando em todos os médicos que tem que levar fazendo todos os exames que tem que levar. Mas, até agora ninguém nunca tinha falado nada que ele tinha de fazer esse tratamento. Aí ela falou que ele tinha que fazer esse tratamento, porém era muito caro. Esse remédio custa quatorze mil reais. Eu entrei em desespero na hora né?”, ela lembrou.

Acolhimento e amor ao próximo

Foi voltando para casa que Bruna encontrou acolhimento dos pais e surgiu então a ideia de fazer uma rifa. Até mesmos os amigos da época de escola, trabalho e vizinhos colaboraram com a iniciativa que se esgotou em poucas horas.

Ela conta que a rede de amor ao próximo foi tão grande que apesar de ter acabado a rifa, também recebeu doações em dinheiro. Com muito esforço, a família conquistou o valor necessário para adquirir o remédio. No momento, ela aguarda o retorno à especialista para receber orientações sobre a aplicação.

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Além do medicamento, Filippo precisa de uma rede multidisciplinar de profissionais, como neuropediatra, infectologista, fonoaudióloga e fisioterapeuta.

Rede de apoio

Apesar de enfrentar o receio e as angústias causadas pela microcefalia, Bruna busca também levar mais informações para mães que encaram a mesma situação.

Ela conta que desde o diagnóstico do menino, tem se empenhado em conversar mais com outras mamães. Atualmente, ela recebe informações diretas da secretaria de Saúde. Dessa forma, ela compartilha as orientações com a sua rede de apoio, a fim de que cada vez mais o estigma da microcefalia seja deixado de lado e as crianças consigam tratamento de qualidade.

Os interessados em colaborar com o pequeno Filippo basta entrar em contato com a mãe pelo telefone (12) 99170-6386.

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