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Indicação geográfica do vinho, da alcachofra e da uva de mesa avança com evento no interior de SP

Uva de mesa da região de São Miguel Arcanjo segue metodologia do processo de indicação geográfica (Foto: Ana Maio)

Integrantes das cadeias produtivas de vinho do município de São Roque, da alcachofra de São Roque, Ibiúna e Piedade e dos elos da cadeia de uvas de mesa da região de São Miguel Arcanjo, no interior de São Paulo, terão oportunidade de avançar com o processo de indicação geográfica (IG) desses produtos.

Nos dias 10 e 11 de maio, dois encontros no interior paulista vão discutir os processos de IG com representantes dessas cadeias produtivas. O primeiro será em São Roque e vai tratar da IG de vinho e de alcachofra. O segundo, em São Miguel Arcanjo, abordará o mesmo processo envolvendo a uva de mesa.

Indicação geográfica é uma identificação de produto ou serviço característico do seu local de origem. O processo, além de agregar valor a esse serviço ou produto, ajuda a desenvolver uma cultura de associativismo entre a comunidade participante. De acordo com o auditor fiscal federal agropecuário Francisco José Mitidieri, é uma oportunidade de elevar o nível de boas práticas de produção e de proteger o patrimônio, que é a origem e o saber-fazer do material. Ele é o responsável técnico pelo tema do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Estado de São Paulo.

As potenciais IGs de vinho de São Roque e de alcachofra de São Roque, Ibiúna e Piedade estão na fase de “sensibilização”, de acordo com a classificação adotada pela Coordenação de Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários (CIG) do Mapa. “Já fizemos duas reuniões anteriores com os produtores e os parceiros institucionais”, explica Mitidieri.

Já a potencial IG de uvas de mesa da região de São Miguel Arcanjo está na fase de “prospecção”, seguindo a mesma metodologia. Em 2019, atendendo a convite, o auditor fiscal do Mapa fez uma apresentação durante reunião ordinária da Câmara Setorial de Uva e Vinho do Estado de São Paulo.

Uma das explicações que Mitidieri apresenta é que, por definição conceitual, as IGs não são criadas, mas reconhecidas. Em função de todo esse processo de formalização de uma cultura estabelecida, ainda não se sabe como será a nomenclatura utilizada para identificar a origem desses produtos. “O nome da IG deve ser aquele pelo qual o território e os produtos se tornaram conhecidos, pelo qual obtiveram a notoriedade pela tipicidade. Assim, durante a construção da IG deverá ser discutido o nome entre os produtores, que são os verdadeiros protagonistas desta política pública de valorização e desenvolvimento rural”, afirmou.

PROGRAMAÇÃO

No dia 10, a reunião da IG do vinho e da alcachofra acontece no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Roque, a partir das 18h30. Haverá uma palestra do Sebrae sobre associativismo, outra do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) sobre histórico dos trabalhos anteriores e de mercado, e do Mapa sobre conceitos de IG.

No dia 11, a reunião sobre a IG da uva de mesa ocorre na Associação Cultural e Esportiva de Colônia Pinhal, na rodovia SP 250 – km 162, Estrada Vicinal Kunihei Ariga km 4, no bairro Colônia Pinhal, em São Miguel Arcanjo, também a partir das 18h30. As palestras serão sobre associativismo (Sebrae), conceitos de IG (Mapa) e experiência do trabalho de IG em Jundiaí (IFSP).

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Na manhã do dia 11, os participantes visitam um produtor de vinho e alcachofra de São Roque e, à tarde, um produtor de uva de mesa de São Miguel Arcanjo. A iniciativa é do Sebrae, do IFSP, do APL Agrotech/Parque Tecnológico de Sorocaba, da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (SAA), das prefeituras locais e do Mapa, por meio de sua representação no Estado, a Superintendência Federal de Agricultura (SFA-SP).

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