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Mapa acompanha missão técnica em Minas para explorar IG do queijo Canastra

Participantes no evento. (Foto: Francisco José Mitidieri)

Como o queijo Canastra obteve o reconhecimento oficial de Indicação Geográfica (IG)? De que forma ocorre a governança desse processo? Os associados participam? Como o selo é utilizado? E as embalagens? Essas e outras questões foram esclarecidas em uma missão técnica realizada pelo Sebrae-SP em Minas Gerais, que terminou na sexta (6) e teve a participação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

O auditor fiscal federal agropecuário Francisco José Mitidieri, vinculado à Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP) fez parte do grupo que visitou cooperativas e produtores. De acordo com o profissional, o objetivo foi conhecer a experiência de desenvolvimento regional e setorial da região da Serra da Canastra para inspiração no desenvolvimento dos planos regionais e setoriais desenvolvidos pelo Sebrae-SP.

Além de conhecer a experiência da IG do queijo Canastra, o grupo pode entender melhor a importância do associativismo e do cooperativismo de crédito como ferramenta de desenvolvimento, conhecer o sistema de produção do queijo canastra por meio da visita aos produtores e trocar experiências e definir o processo das Indicações Geográficas no Sebrae-SP.

A comitiva visitou a Associação dos Produtores de Queijo Canastra (Aprocan) e a cooperativa de crédito Sicoop Sarom. Além dos integrantes do Sebrae, a comitiva teve a participação do Mapa, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), da Associação Paulista do Queijo Artesanal (APQA), de duas produtoras de queijo Porungo – um queijo artesanal produzido na região de Angatuba –, no sul do Estado de São Paulo, e lojistas do ramo.

ENSINO SOBRE IG
Mitidieri foi convidado por professores do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP) para reforçar o ensino sobre indicação geográfica para algumas turmas. Ele já tem colaborado com o departamento em algumas atividades sobre IG, associativismo e a relação dessas duas áreas com o turismo.

As palestras do Mapa serão no dia 25 de maio para alunos da disciplina Turismo e Sociedade, do curso de Economia. No dia 27, participa da disciplina Marketing II, do curso de graduação em Administração, em que grupos de trabalho vão desenvolver em classe um plano de marketing para algumas IGs brasileiras previamente selecionadas. No dia 13 de junho, a rodada de conversa sobre associativismo e IGs será com alunos da pós-graduação em Economia e Sociologia.

Para a superintendente federal de Agricultura em São Paulo, Andréa Moura, essa parceria com a Esalq é bastante positiva por ajudar na formação de profissionais que podem atuar na área de IG. Segundo a professora Odaléia Queiroz, da Esalq, a expectativa é que as aulas expliquem a relação entre as IGs e o turismo, tendo como ponto de partida o território e seus produtos locais carregados de significados e cultura das pessoas que ali vivem. “Os produtos relacionam-se aos recursos naturais do lugar que também são atrativos turísticos. Quando os produtos possuem certificação de origem, pode ocorrer uma nova forma de se negociar, evidenciando-se os laços entre os significados dos mesmos”, afirmou.

Ela acrescentou ainda que as IGs trazem diversos benefícios econômicos, sociais e ambientais para os produtores, os consumidores e prestadores de serviço, notadamente aqueles ligados ao turismo.

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