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Mapa orienta produtores do Vale do Ribeira sobre procedência de mudas e sementes

Agrônomo do Ministério da Agricultura coleta material de bananeira para análise (Foto: Wilson Moraes/SFA-SP)

Na quinta (26), produtores do Vale do Ribeira terão oportunidade de conhecer melhor como funciona o Renasem – Registro Nacional de Sementes e Mudas, que garante idoneidade a esses produtos e um cultivo seguro para agricultores brasileiros. Palestra sobre o assunto fará parte de uma reunião técnica agendada para o período da manhã – das 8h ao meio-dia – no centro de eventos de Pariquera-Açú. O tema interessa a produtores de plantas ornamentais, frutíferas, hortaliças, entre outras.

Além do Renasem, o evento vai tratar da fusariose da bananeira e do HLB-Greening dos citros, doenças que preocupam fruticultores da região. Ainda não registrada no Brasil, a fusariose raça 4 tropical é uma doença com grande potencial de causar prejuízos aos bananicultores. O Vale do Ribeira é a maior região produtora de bananas do país.

As palestras serão realizadas pelo auditor fiscal federal agropecuário Sérgio Lúcio Valadão de Miranda, pelo agrônomo e fitopatologista Wilson Moraes, ambos vinculados à Superintendência Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), e pela agrônoma Maristela Neves da Conceição, da Defesa Agropecuária de Registro.

O Renasem é o registro único, válido em todo o território nacional, vinculado a um CNPJ (pessoa jurídica), cuja finalidade é habilitar perante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) empresas que exerçam as atividades de produção, beneficiamento, reembalagem, armazenamento, análise ou comércio de sementes ou de mudas. Também contempla as atividades de responsabilidade técnica, de certificação, de amostragem, de coleta ou de análise de sementes ou de mudas previstas na Lei nº 10.711, de 2003, no Decreto nº 10.586, de 2020, e nas normas complementares.

A reunião desta quinta-feira é direcionada a pessoas físicas ou empresas que exerçam atividades de produção, beneficiamento, armazenamento e comercialização de sementes e mudas e/ou atividades de responsabilidade técnica. O evento é promovido pela SFA-SP, pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA-SP/EDA Registro), em parceria com a Associação dos Bananicultores do Vale do Ribeira (Abavar) e Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Pariquera-Açú.

MONITORAMENTO

O Mapa vem desenvolvendo desde 2019 um trabalho de prevenção e monitoramento de duas importantes doenças da bananeira. Wilson Moraes é o responsável pelo levantamento anual da fusariose raça 4 tropical e do moko da bananeira no Estado de São Paulo e atua com apoio da equipe da SFA-SP.

De fevereiro a abril ocorreram três etapas de coleta no Vale do Ribeira, uma em Taubaté, uma em Jales, Fernandópolis e Andradina e outra em Assis e Avaré. No total, já foram coletadas 60 amostras para fusariose e 60 para moko. As amostras são analisadas pelo laboratório oficial de Goiás, o resultado demora de 7 a 15 dias. Até o momento, todas as amostras testaram negativo para as duas doenças.

Nos dias 30 e 31 de maio, haverá coleta em Campinas e Aguaí. As coletas envolvem o sistema vascular das plantas (filetes do caule e da raiz). Em 2019 e 2020 o monitoramento foi regular, em várias regiões do Estado. Em 2021, só foram feitas coletas no Vale do Ribeira, em função de restrições da pandemia de coronavírus. Agora em 2022 foram contemplados o Vale do Ribeira, Vale do Paraíba e oeste paulista.

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