O governador Rodrigo Garcia participou no sábado (2) da abertura do Festival de Inverno de Campos do Jordão, reconhecido como o maior e mais tradicional evento de música clássica da América Latina. Em visita à cidade, ele também compareceu à abertura da Mostra Itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz Escuro Mas Eu Canto, uma parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Governo do Estado.
“É um ano especial, depois de dois anos de pandemia poder voltar ao Festival de Inverno de Campos, o maior festival da América Latina de música clássica. É uma alegria muito grande para São Paulo e para o Brasil”, disse o Governador Rodrigo Garcia.
A programação artística e pedagógica do Festival de Inverno ocorre até o dia 31 de julho e está dividida entre as cidades de Campos do Jordão e São Paulo. Haverá 84 concertos, sendo que 90% deles são gratuitos.
O festival acontecerá em sete palcos distribuídos em quatro locais: Auditório Claudio Santoro, no Parque Felicia Leirner (apresentações de sexta a domingo); o recém-inaugurado Parque Capivari (sábados e domingos); Palácio Boa Vista, com concertos na Capela de São Pedro e em um palco externo (sábados e domingos); e a histórica Igreja de Santa Teresinha, no centro de Campos do Jordão (sextas-feiras). A Sala São Paulo, do Governo do Estado, assim como o auditório e o museu, também oferecerá uma agenda diária de apresentações, divididas entre a Sala de Concertos e a Sala do Coro, com ênfase em apresentações de artistas do festival.
Os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922, completados em fevereiro, permeiam toda a programação do evento que, neste ano, tem como tema “Modernos Eternos”. Um panorama do modernismo internacional, em especial das décadas de 1920 e 1930, poderá ser ouvido nos programas do Festival, com obras sinfônicas e camerísticas de compositores que chegaram à maturidade neste período, como Igor Stravinsky, Béla Bartók, Manuel de Falla, Sergei Prokofiev, Silvestre Revueltas, Paul Hindemith, Bohuslav Martinů e Heitor Villa-Lobos, o grande nome da música brasileira presente na Semana de 1922.
Exposição Itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz Escuro Mas Eu Canto
Em visita a Campos do Jordão, Rodrigo Garcia também participou da Exposição Itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz Escuro Mas Eu Canto. Essa foi a primeira vez que o programa de mostras itinerantes, já em sua sexta edição, apresenta um recorte da Bienal de São Paulo na cidade, o que foi possível graças a uma parceria com o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Governo e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
Este ano, as mostras itinerantes foram pensadas a partir de enunciados, objetos ou elementos imateriais utilizados pela curadoria para reunir obras e artistas, criando eixos temáticos sem reduzir as interpretações a uma leitura única. O recorte da mostra que será exibido em Campos do Jordão é organizado a partir do enunciado “Cantos Tikmũ’ũn”, com trabalhos dos artistas Alice Shintani, Ana Adamović, Anna-Bella Papp, Daiara Tukano, Eleonore Koch, Jacqueline Nova, Luisa Cunha, Noa Eshkol, Regina Silveira, Sebastian Calfuqueo e Victor Anicet.