O Brasil conseguiu uma vaga na final do salto triplo no Campeonato Mundial do Oregon, em Eugene, Estados Unidos, na quinta-feira (21), com o gaúcho Almir Júnior, medalhista de prata no Mundial Indoor de Birmingham, Grã-Bretanha, em 2018.
No Estádio Hayward Field Almir saltou 16,71 m (0.0) para ficar em quinto no seu grupo e em 9º na classificação geral, entre os 12 que avançaram para a decisão da prova no sábado (23/7), às 22 horas de Brasília. O melhor salto foi do português Pedro Pichardo, com 17.16 (1.5).
“É bom estar de volta, me sentindo bem. Eu quero melhorar, posso melhorar. A gente ainda tem uns ajustes para fazer, mas estou feliz por ter entrado na final e sair saudável”, disse o gaúcho Almir, dizendo que foi fundamental a temporada de preparação que fez na Europa.
A melhor marca pessoal de Almir é 17,53 m (0.3), de 2018, em Guadalupe, possessão francesa no Caribe. Depois enfrentou lesões sucessivas. “Tenho certeza de que posso saltar acima dos 17 metros, trabalhei para isso.”
O brasileiro Matheus de Sá ficou em 24º, com 16.04 (-0.8), e Alexsandro Melo, o Bolt, zerou – queimou os três saltos da qualificação. “Não consegui encaixar minha marca, mas o Mundial não acabou ainda, temos Almir na final e vamos torcer”, disse Bolt.
Altobeli Silva não avançou nas eliminatórias dos 5.000 m. Fez a sua melhor marca pessoal da temporada – 13:43.80 -, mas ficou em 17º na série 1 e em 29º na classificação geral. O queniano Jacob Krop, com 13:13.30, foi o primeiro na qualificação dos 5.000 m.
Altobeli, que chegou em Eugene há dois dias, explicou que demorou para tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 obrigatória para entrar nos Estados Unidos e precisou cumprir o prazo legal antes de viajar.
“O ano que vem tem Pan-Americano, Mundial e eu quero estar junto com esses caras e fazer muito mais do que eu fiz agora. Podem esperar muito mais de mim”, disse Altobeli.
