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UNITAU é finalista em programa de inovação para o agronegócio

O projeto finalista da UNITAU envolve soluções para estimular o cultivo de ora-pro-nóbis para produção de proteína vegetal em substituição da proteína animal.

O Acelera Esalq teve início em abril com a participação de 149 alunos de graduação e pós-graduação, dos quais foram selecionados 101 estudantes, distribuídos em 26 equipes. (Foto: Divulgação)

A Universidade de Taubaté (UNITAU) é uma das instituições finalistas no programa de inovação Acelera Esalq. A etapa final da edição de 2022, com a apresentação de 20 equipes envolvendo 71 universitários de todo o país, acontece no sábado, dia 30 de julho.

O Acelera Esalq tem o objetivo de promover ideias inovadoras para solução de problemas do agronegócio brasileiro por meio de capacitações que favoreçam a formação de recursos humanos e a condução de projetos. Essa é uma iniciativa que integra as ações do Centro de Inovação para Agricultura China-Brasil, fruto da parceria entre Esalq/USP, China Agricultural University (CAU) e Hainan University.

O projeto finalista da UNITAU envolve soluções para estimular o cultivo de ora-pro-nóbis para produção de proteína vegetal em substituição da proteína animal. A ora-pro-nóbis é uma Planta alimentícia não convencional (PANC), considerada pela maioria das pessoas uma praga e descartada da alimentação. Suas folhas são comestíveis e possuem alto teor proteico, característica que levou ao apelido de “carne dos pobres”.

“Acho que a gente tem bastante chance. Essa é uma planta que tem muita proteína, porém dificuldade no manejo. A ora-pro-nóbis tem uma espécie de espinhos, denominados acúleos, e que provocam acidentes de trabalho. Nossa missão é desenvolver formas de manejo e equipamentos que ajudem a lidar com esses espinhos e evitar machucar os produtores rurais”, afirma o Prof. Dr. Ederaldo Godoy Junior, do Departamento de Engenharia Mecânica da UNITAU e mentor da equipe finalista.

Além do desenvolvimento da cadeia produtiva com maior segurança, o projeto também visa a valorização de áreas degradadas por meio da implantação de agroflorestas e benefícios para a agricultura familiar com mais essa possibilidade de cultivo. Entre os produtos a base de ora-pro-nóbis que podem ser comercializados estão barras proteicas, hambúrgueres vegetais e biomassas para enriquecimento de alimentos.

“Temos grandes expectativas, já foi uma vitória estar entre as 20 equipes selecionadas em todo o país. Eventos como esse são muito importantes porque ajudam empreendedores desde o início, até atingir uma bagagem maior. São iniciativas que estimulam o fomento de ideias dentro do ecossistema de inovação tecnologia e empreendedorismo”, destaca Thalita Naressi, bolsista do curso de Mestrado em Engenharia Mecânica e integrante da equipe finalista.

Também compõem o grupo que representa a UNITAU o egresso do mestrado em Engenharia Mecânica Fabrício Miguel Farinassi, atualmente doutorando em bioenergia, e a estudante de graduação em Ciências Biológicas Júlia Oliveira.

O Acelera Esalq teve início em abril com a participação de 149 alunos de graduação e pós-graduação, dos quais foram selecionados 101 estudantes, distribuídos em 26 equipes. A seleção envolveu alunos de 17 Instituições de Ensino.

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A apresentação final no sábado será realizada no formato on-line e as ideias serão avaliadas quanto ao conteúdo de inovação dos produtos ou serviços a serem ofertados; potencial mercadológico; potencial de geração de valor e viabilidade técnica e potencialidade de empreendedorismo. As equipes concorrem a uma premiação de R$ 20 mil, a ser distribuída para as três primeiras colocadas.

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