Quem não gosta de ir à feira? Frutas e verduras fresquinhas, pastel, guloseimas e muito mais. “Na feira tem conversa, a gente conhece os fregueses, sabemos do que eles gostam, é uma tradição e uma terapia”, disse Maria do Socorro de Albuquerque, feirante há 20 anos e presidente da Associação dos Feirantes em São José dos Campos.
Nesta quinta-feira (25) é comemorado o Dia do Feirante. São 387 pessoas que todos os dias acordam no meio da madrugada, carregam caminhões com até 800 caixas de produtos cada um, preparam as barracas e às 6h já estão esperando os fregueses com tudo arrumado.
Para os que são produtores, o trabalho é ainda maior, pois precisam pegar os produtos na roça e preparar o transporte.
Segundo Maria, se não tiver amor, ninguém fica na profissão. Ela conta que é um desafio diário, manter qualidade e preço e equilibrar a vida financeira.
“O melhor de tudo é atender as pessoas, elas estão carentes, querem desabafar. É um atendimento personalizado: querem um abacaxi para domingo, uma banana pra semana, e assim reforçamos o laço de confiança”, afirmou Maria.
Eloir Souza dos Santos, moradora da região sul, disse que os feirantes são atenciosos, sempre nos oferecem algo mesmo que a gente não compre. Ajudam a escolher os produtos e são carinhosos. “A feira é bonita de ver, bem cedo, tudo arrumadinho, vou toda semana”, disse.
45 feiras
São José tem 43 feiras diurnas e 2 noturnas, em todas as regiões da cidade (consulte endereços no site da Prefeitura). Elas são fiscalizadas pelo Departamento de Fiscalização de Posturas Municipais.
Os fiscais ajudam na organização da feira, limpeza, higiene e verificam se todos que estão no local estão autorizados para vender produtos.
Também faz parte do trabalho a fiscalização dos preços e a montagem e desmontagem das barracas, para que o consumidor tenha um ambiente tranquilo e seguro.
A dica da Prefeitura é que o consumidor fique sempre atento para não comprar produtos de origem desconhecida e sem inspeção, caso por exemplo, do mel. O ideal é consumir produtos das barracas tradicionais da feira-livre, que são frescos e têm procedência comprovada.