A travessia elevada foi criada em 2014 no Brasil e, por se tratar de um instrumento de acessibilidade, foi bastante adotada em diversas cidades.
Porém, à época de sua criação, alguns municípios não respeitaram as medidas estabelecidas pelos gabaritos do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN. E ainda passaram a utilizar este dispositivo como se fossem redutores de velocidade, criando a “lombofaixa” – figura irregular nos termos das normas federais de trânsito.
Em Jacareí, as travessias elevadas construídas de 2014 a 2016 seguiram o mesmo caminho, situação que chamou a atenção do Ministério Público local, que acionou a Prefeitura para que fossem feitas as correções necessárias. Tais medidas já estão sendo adotadas e resultam na supressão de algumas travessias e na remodelação de outras.
Por conta da complexidade técnica de execução do serviço e do grande fluxo de veículos passantes nestes trechos, a Secretaria de Mobilidade Urbana está executando as intervenções nas vias de forma gradativa, seguidas das obras de melhorias nas calçadas e da garantia de melhor acessibilidade, frisando que, em todos os 14 locais trabalhados, as faixas de pedestres permanecerão sinalizadas, variando apenas os dispositivos de segurança que serão instalados nos locais, como tachões, semáforos de acionamento por botoeiras e reforço na sinalização de solo.
+ Sinalização + Acessibilidade
“Todos os dispositivos de sinalização devem respeitar as medidas e normas federais de engenharia de tráfego. Como no passado isso não foi respeitado, agora nosso dever é corrigir. Aproveitaremos para reforçar a sinalização e a acessibilidade nos locais que serão tratados”, afirmou o secretário de Mobilidade Urbana de Jacareí, Edinho Guedes.
