A prefeitura de Caçapava, por meio da Secretaria de Educação e do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), iniciou, na última semana do mês de agosto, a entrega dos dispositivos OrCam Myeye, de Tecnologia Assistiva, adquiridos para os alunos com deficiência visual ou dislexia grave da rede municipal de ensino.
Os óculos, dez no total, foram comprados este ano para atender a 9 estudantes da rede pública municipal, e um ficará alocado na sede do NAI. As entregas, que continuarão a ocorrer nas próximas semanas, estão sendo feitas nas escolas municipais de cada aluno.
Antes dos alunos receberem o equipamento, os profissionais envolvidos no acompanhamento, como a Coordenadora da Educação Inclusiva, diretores, professores e equipe multidisciplinar do NAI passaram por treinamento inicial, ministrado pela representante da empresa, para auxiliar os estudantes no uso dos equipamentos.
Foi realizada uma reunião com a equipe gestora das unidades escolares e com os responsáveis pelos alunos com deficiência visual para orientações sobre a utilização correta do equipamento e preenchimento da documentação.
As professoras de Educação Especial que atuam no Atendimento Educacional Especializado, também passaram por formação na sede do Núcleo de Apoio à Inclusão.
As professoras especializadas atuam como importantes mediadoras entre os alunos com deficiência, seus familiares e professores, auxiliando no cotidiano escolar no que se refere às dúvidas, manejo e utilização correta dos equipamentos.
Os óculos e os benefícios para os alunos
Ao todo são nove alunos beneficiados pelos dispositivos, sendo cinco deficientes visuais, um deles com cegueira total, e os outros quatro alunos do Fundamental II que possuem laudo de dislexia grave. Uma unidade ficará no NAI, para atendimentos necessários.
O investimento total para a aquisição dos equipamentos foi de R $149.000,00, sendo que cada unidade tem o valor de R $14.900,00.
O funcionamento do equipamento se dá por meio do som. O dispositivo acoplado nos óculos transforma em áudio as leituras diárias das crianças; falam os nomes dos rostos cadastrados para que as crianças com deficiência visual reconheçam quem está se aproximando, como professores e colegas.
