A Escola Prof. Mário de Assis César recebeu, em agosto, a visita do Projeto Fluxo Pipas (Ge) com a proposta de realizar uma palestra aos alunos sobre como soltar pipas com segurança, na tentativa de reduzir os riscos com acidentes. Além de acidentes, os riscos com as pipas afetam também até quem não tem o costume de empiná-las.
A palestra abordou com uma linguagem simples e clara a utilização de materiais proibidos na criação de pipas porque são condutores de energia, aumentando o perigo como: fitas VHS ou cassetes para fazer rabiolas.
Outro material proibido e causador dos acidentes mais drásticos é o cerol (pó de vidro com cola), o qual também oferece perigo no contato com a rede de energia. Ao cortar a camada protetora da fiação, a linha interrompe a transferência de corrente elétrica, podendo provocar curto-circuito.
Além disso, o cerol pode cortar as mãos de quem empina pipa e o pescoço, principalmente de ciclistas e motociclistas – causando graves acidentes, que podem levar à morte.
As crianças também foram orientadas sobre o risco com o uso de objetos como o “lança-gato” (pedra presa a uma linha), arremessados para resgatar pipas e que podem danificar a rede elétrica.
Por último, aconteceu uma aula prática, com todo material doado pelo projeto, com a finalidade de ensinar os alunos a fazerem uma bela pipa.
O encerramento se deu na semana seguinte, com a entrega de um kit pipa para o aluno que criou a pipa mais criativa. O Fluxo Pipas costuma realizar esse trabalho voluntário desde 2015.