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Grupo Gaia de São José é primeira instituição a utilizar acessibilidade do museu

A educadora Angélica Bellucci atende grupo da instituição Gaia, em visita à exposição de longa duração. (Foto: Divulgação/PMSJC)

O Gaia (Grupo de Apoio ao Indivíduo com Autismo) foi a primeira instituição, que atende pessoas com deficiência, a conhecer e utilizar o projeto de acessibilidade do Museu do Folclore de São José dos Campos. A experiência foi vivenciada por um grupo de 29 assistidos e 34 acompanhantes no mês de setembro.

Segundo a educadora cultural do Gaia, Ana Clara Soares, a visita ao Museu do Folclore de São José dos Campos foi mais que especial. “Foi um dia prazeroso, de muito aprendizado e cultura. Agradeço pela possibilidade de conhecermos um espaço público com inclusão e diversidade”, disse ela.

O projeto de acessibilidade foi instalado na área da exposição de longa duração do museu e, desde janeiro, está disponível para atendimentos específicos (espontâneos ou agendados), auxiliando na comunicação e na inclusão de pessoas com deficiência, principalmente auditiva e visual.

Na prática, em cada uma das sete salas da exposição há um tablet com um vídeo produzido em áudio descrição (descrever imagens por meio das palavras), Libras e legendas, relatando o conteúdo de cada espaço.

Outros grupos

O Gaia está entre as instituições, escolas e grupos que conheceram o museu no mês passado. Do total de 2.701 visitantes, 2.291 foram de São José, 402 de outros estados (15) e cidades (79); e 8 do exterior (França, Estados Unidos, México e Moçambique). Em nove meses, o museu registrou 14.342 visitantes.

Também visitaram o museu, em setembro, grupos do Sesc Campinas (31 pessoas, entre adultos e crianças); do Abrigo Feminino e LGBT, da Prefeitura de São José (9 pessoas) e do Projeto Guri – Polo Regional São José dos Campos (72 alunos, que ainda participaram de um bate-papo com a folclorista do museu, Angela Savastano).

De outros estados, destaque para Andressa de Oliveira Cesconetto, de Curitiba. Seu marido trabalha em São José e ela frequenta a cidade a passeio e, desta vez, decidiu conhecer o Museu do Folclore. “Gostei muito da Sala Santos de Fé, pois me fez lembrar de uma viagem que fiz à Angola”, disse Andressa.

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A turista de Americana, Mayara B. Pereira, aproveitou as férias de setembro e veio conhecer São José pela primeira vez. “Eu vim à cidade especialmente para visitar o Museu do Folclore, que eu conhecia apenas pela internet”, explicou Mayara.

Visitantes do exterior

O americano do Arizona (EUA), Glen Keith Oliver II, veio a São José pela primeira vez, em setembro, na companhia do amigo Ricardo M. Santos. Eles saíram para que Glen pudesse conhecer a cidade e no roteiro estava o Parque da Cidade e o Museu do Folclore, que Ricardo também não conhecia.

“Gostei muito da Sala das Tecnologias na exposição, pois a bancada de engraxate que há no espaço me fez lembrar do meu primeiro ofício. As lamparinas penduradas na parede, na mesma sala, me trouxeram a recordação da casa do meu avô, que morou em uma das antigas casas de Tecelagem Parahyba.

Também em setembro, o grupo de amigos brasileiros Felipe, Maria Carolina e Paula (que mora na França) levaram as amigas Océane e Nóemie, nascidas em Toulose (FR), para conhecer o museu. Foi a primeira vez que as duas estiveram em São José.

“Eu sempre volto ao Brasil quando posso e desta vez consegui trazer minhas amigas francesas para conhecer o Brasil. Já vim ao Parque da Cidade outras vezes, assim como o Felipe e a Maria Carolina, mas não conhecíamos o Museu do Folclore e foi uma ótima oportunidade”, ressaltou.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Ele está instalado no Parque da Cidade desde 1997, quando foi criado. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com sede em São José.

Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 e (12) 3924-7354
www.museudofolclore.org

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