Crochê, palha, arame, cerâmica, papel, barro e gesso são algumas das matérias primas utilizadas na produção de diferentes presépios que compõem a nova exposição temporária do Museu do Folclore (Avenida Olivo Gomes, 100, Santana, no Parque da Cidade). A mostra leva o nome de À Espera do Sagrado e será aberta neste sábado (3), às 14h.
Com curadoria da museóloga Mariana Boujad, a exposição conta com 10 presépios: um deles do próprio acervo do museu e os demais cedidos pelos autores ou proprietários, como a folclorista Angela Savastano, a artesã Maria Leonice e figureiras ligadas ao Coletivo Santo de Casa – Tecnologias Populares.
“Além de reunir presépios de vários formatos e materiais, nós também nos preocupamos com a ambientação da sala onde foi montada a exposição, que estará na penumbra”, explica Mariana. “Também haverá um texto projetado no teto e uma representação de noite estrelada no corredor.”
A escolha do tema, segundo Mariana, se deve justamente ao período do ciclo de Natal, que tem como ponto central o presépio. “A manifestação de montagem do presépio é expressada de várias formas e a intenção é mostrar isso aos visitantes”, ressalta.
Texto projetado
As tradições religiosas são parte significativa das expressões culturais de um povo, refletindo valores, crenças e formas de vivenciar o mundo ao longo das gerações. A montagem dos presépios conta a história dos dias que antecedem o Natal, por meio de diferentes cenários.
Duração e gestão
A exposição temporária ocupará lugar destacado no mesmo prédio onde fica a mostra de longa duração do museu e ficará aberta para visitação até o final de fevereiro. Poderá ser vista de terça-feira a domingo, das 9h às 17h.
O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, localizado no Parque da Cidade desde 1997. A gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, com sede em São José dos Campos.