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Brasil tem ano muito especial nas competições internacionais de atletismo

Com Alison dos Santos, ouro nos 400 m com barreiras, e Letícia Oro, bronze no salto em distância, a seleção alcançou a melhor campanha em Mundiais no Oregon; no Indoor, em Belgrado, Darlan Romani foi ouro no peso e Thiago Braz, prata no salto com vara

(Foto: Divulgação/CBAt)

O atletismo brasileiro tem muito o que comemorar na temporada 2022. Afinal, foi um ano de muitas conquistas dentro e fora das pistas, como o Troféu de Melhor Federação do Mundo, dado pela World Athletics à CBAt. Na área técnica, o Brasil brilhou com medalhas muito relevantes.

O Brasil fez a melhor campanha de sua história no Campeonato Mundial do Oregon, nos Estados Unidos, em julho, com 10 atletas entre os top 8 e as medalhas de ouro com Alison dos Santos, nos 400 m com barreiras, e de bronze com Letícia Oro Melo, no salto em distância. Com os 46.29 alcançados em Eugene, Alison bateu o recorde sul-americano, terminou na liderança do Ranking Mundial da WA e obteve a terceira melhor marca de todos os tempos.

Do Mundial Indoor de Belgrado, Sérvia, em março, também vieram duas medalhas, de ouro com Darlan Romani no arremesso do peso e de prata com Thiago Braz no salto com vara.

No Mundial Sub-20, o Brasil conquistou uma medalha de bronze, com Gabriel Boza, no salto em distância, teve dois atletas no Top 10 – Stefany Navarro da Silva (9ª no heptatlo) e Otávio Vicente (9º na marcha atlética 10.000 m) e quatro nas semifinais. A competição foi disputada em agosto na cidade colombiana de Cáli.

Hegemonia – O Brasil ganhou todos os Campeonatos Sul-Americanos que disputou, mantendo a hegemonia no continente em todas as categorias. E registrou conquistas inéditas de campeão por equipe do Sul-Americano de Marcha Atlética, disputado em fevereiro em Lima, no Peru, e do Pan-Americano de Cross Country, realizado em Serra, no Espírito Santo, em março.

Para os campeonatos internacionais, a CBAt enviou 783 integrantes entre atletas, treinadores e integrantes de equipes multidisciplinares, sendo as maiores delegações da história. O Brasil conquistou 242 medalhas (83 de ouro, 78 de prata e 81 de bronze).

Os atletas brilharam nos estádios, apoiados por ações fora deles. Com o apoio dos patrocinadores e do Comitê Olímpico do Brasil (COB), por meio do Programa de Preparação Olímpica (PPO), a Confederação ofereceu preparação e infraestrutura para as seleções. Além disso, a CBAt realizou campings de treinamento visando as principais competições do ano, mídia training para atletas e treinadores e adotou políticas de igualdade de gêneros nas seleções com a convocação de treinadoras-chefe e mulheres nas comissões.

Foi um ano bem proveitoso e satisfatório para o Diretor Técnico da CBAt, Jorge Bichara,. “O País conseguiu se apresentar bem no Mundial. Foi um ano positivo que cria boas expectativas para a continuidade do ciclo olímpico. Os Mundiais são importantes estágios de avaliação para as Olimpíadas. No Indoor também foram duas medalhas, e também tivemos a conquista da final da Liga Diamante e quatro atletas disputando as finais do circuito da World Athletics, em Zurique. O destaque foi, claro, o Alison, por suas conquistas e resultados”, comentou.

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Em 2023, o Brasil tem tudo para ser ainda mais forte no Mundial de Budapeste e numa campanha alongada pelo Pan-Americano de Santiago, que será realizado de 20 de outubro a 5 de novembro.

“O foco é ter mais atletas com real chance de estar numa final do Mundial, aumentar o número de semifinalistas e finalistas, o nosso potencial para ganhar medalhas”, disse Bichara, lembrando que a temporada será mais longa em relação a 2022 e os treinadores precisarão ter habilidade para pensar nessa extensão e ainda em dar folga para não comprometer o ano olímpico.

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