A final da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2023 foi histórica por diversos motivos. O Palmeiras tornou-se a 10ª equipe na história a conquistar a Copinha com 100% de aproveitamento, o que não acontecia desde 2017, ano em que o Corinthians alcançou tal feito. Além disso, pela sexta vez na história, um time alcançou o bicampeonato consecutivo.
O Palmeiras repetiu o feito de outras quatro equipes com a conquista do bicampeonato seguido. Antes dos “Crias da Academia”, o Corinthians (1969/1970 e 2005/2006), Atlético-MG (1975/1976), Ponte Preta (1982/ 1983) e Santos (2013/2014) haviam alcançado tal feito.
Campanha e destaques
O Palmeiras, comandado pelo técnico Paulo Victor, ganhou seus nove jogos na competição, marcando ao todo 30 gols, sendo o melhor ataque da competição. Defensivamente as Crias da Academia também apresentaram um excelente desempenho, sofrendo apenas quatro gols.
Parte da grande campanha do time alviverde paulista deve-se jogadores de destaque, entre eles, atletas como Ruan Ribeiro, artilheiro da Copinha com 9 gols, Kevin, eleito “Cria da Copinha”, com cinco gols e cinco assistências na competição, e o caçula Estêvão, de apenas 15 anos.
Vice-campeão de respeito
O América-MG, do técnico Mairon César, tinha vencido seus oito jogos antes da decisão. Ao todo, o Coelho anotou 23 tentos e tendo as redes vazadas em apenas cinco oportunidades. O clube mineiro eliminou alguns dos maiores campeões da Copinha nesta edição, incluindo a vitória de 3 a 1 sobre o São Paulo, que até então tinha sofrido nenhum gol, na terceira fase, e o Santos em plena Vila Belmiro nas semifinais.
Alguns dos principais destaques do América são o meio-campista Luan, o herói na classificação contra o Santos com o seu hat-trick, autor de quatro gols e três assistências nesta Copinha, o goleiro Cássio, cotado como um dos principais de sua posição na competição, e o atacante Renato, que além de ser o artilheiro do clube no torneio.
A grande final foi no 469º aniversário da cidade de São Paulo, no estádio Doutor Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé, o qual recebeu sua sexta decisão de Copinha na história, sendo a última em 2002.