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Operação Fer de Lance reúne França e Brasil em exercício combinado

O exercício combinado com o Exército Francês é realizado no período de 7 a 20 de março, na Guiana Francesa. Os militares brasileiros integram uma companhia do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3º REI)

Os militares brasileiros integram uma companhia do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3º REI). (Foto: CMN)

O Comando Militar do Norte (CMN), grande comando operacional da Força Terrestre, por meio de um pelotão do Comando de Fronteira Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/ 34º BIS), subordinado à 22ª Brigada de Infantaria de Selva (22ª Bda Inf Sl), representa o Brasil na Operação Fer de Lance. O exercício combinado com o Exército Francês é realizado no período de 7 a 20 de março, na Guiana Francesa. Os militares brasileiros integram uma companhia do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3º REI).

Considerado o exercício de maior envergadura da Força Armada Francesa realizado na América do Sul neste ano, a Fer de Lance conta com a participação de militares do Brasil, Suriname e Guiana, além de integrantes do Exército, Marinha e Força Aérea da França. A proposta é permitir um intercâmbio de conhecimento profissional e desenvolver a cooperação regional.

O exercício conjunto, combinado e interagências envolve trabalho de Estado-Maior e emprego de tropas no terreno. O quadro tático envolve Operações Ofensivas terrestres, fluviais e em ambiente de selva, contra forças regulares e irregulares. Além disso, os militares realizam operações na faixa de fronteira e defesa de litoral, inclusive com evacuação de não combatentes.

A histórica integração entre os exércitos do Brasil e da França fortalece a diplomacia militar brasileira, além de estimular as relações bilaterais com nações amigas. A inserção de um pelotão brasileiro junto ao 3º REI, por exemplo, é fruto de um acordo firmado em Reunião de Intercâmbio Militar entre o Brasil e a França. Na prática, os dois exércitos atuam juntos nas mais diversas operações durante o ano, com o objetivo de combater ilícitos transfronteiriços e ambientais na faixa de fronteira.

“Essa interação com as tropas francesas, e em especial com as tropas do 3º REI, é uma ação constante, seja patrulhando os rios do Oiapoque, seja por ocasião das visitas operacionais e competições esportivas. Essa convivência tem sido muito benéfica para ambos os exércitos”, como explica o Comandante do CFAP/34º BIS, sediado em Macapá, Tenente-Coronel George Alberto.

Preparação de militares envolve treinamento físico
Para participar da Operação, os militares do CFAP/34º BIS passaram por uma metódica preparação, incluindo instruções militares e até aulas de Francês, com o objetivo de aumentar a eficiência profissional da tropa. “Para que o pelotão estivesse realmente preparado e adestrado, nós realizamos módulos de instrução e de exercício nos terrenos. A fase preparatória do exercício contou com instruções de nivelamento, tanto de tiro quanto de patrulha”, detalhou o oficial de Operações do 34º BIS, Capitão Silva Pinto.

Além desses critérios, o treinamento físico, o espírito de corpo e a operacionalidade também foram fatores decisórios para selecionar e preparar os militares, segundo o Capitão Leão, Comandante da 2ª Companhia de Fuzileiros de Selva, a companhia operacional do Batalhão. “No processo de seleção do pelotão, fomos bastante criteriosos, partindo do princípio de que teria que ser um pelotão já existente, constituído, e não apenas montado para a missão. Selecionamos um pelotão com melhor aspecto operacional e preparo físico”, destacou.

O permanente estado de prontidão capacita a tropa para atuar em ações militares diversas, tais como ataque e controle de área urbana, ações fluviais contra pirataria e evacuação de não-combatentes, tem o objetivo de elevar o nível de operacionalidade dos militares brasileiros envolvidos no exercício militar combinado com o Exército da França.

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