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Alunos da Etec de Santa Fé do Sul estudam com RPG de mesa

Nesse tipo de jogo, participantes assumem papéis de personagens, criando histórias colaborativas; projetos ensina disciplinas como história, geografia, inglês e biologia

(Foto: Divulgação/ETEC)

É por meio do RPG (Role Playing Game) que os alunos da Escola Técnica Estadual (Etec) de Santa Fé do Sul, na Região de São José do Rio Preto, estão aprendendo de maneira divertida elementos de disciplinas como história, geografia, português, inglês e biologia, além do desenvolvimento de habilidades socioemocionais.

O RPG (ou jogo narrativo, em português) lembra os jogos de tabuleiro, mas, neste caso os participantes assumem papéis de personagens, criando histórias colaborativas, assumindo as emoções, falas e habilidades deles.

“É como se fosse um filme, novela ou peça de teatro, com a diferença que, no RPG de mesa, não existe um roteiro para o personagem seguir, ele é livre para tomar decisões e fazer escolhas dentro do jogo”, comenta José Paulo Codinhoto, coordenador do curso de Informática para Internet e idealizador do projeto.

Entusiasta da modalidade, o educador acredita que o jogo é uma forma importante de aprender e desenvolver diversas capacidades técnicas e socioemocionais.

Além disso, o RPG também engloba uma série de componentes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na prática, o jogo funciona como um mundo paralelo, onde os mestres (narradores) criam seus próprios universos e personagens fictícios (participantes) irão interagir entre si.

“Nesses universos existe a história, mitologia, geografia, linguagens e seus próprios idiomas. O jogo também exige cálculos de probabilidade e pensamento estratégico, afinal, um dos principais fatores da modalidade é a improvisação. O foco principal é a união, a criatividade e a descrição das ações dadas pelo mestre ou pelos jogadores”, explica.

Codinhoto conta que o RPG de mesa é uma ferramenta rica e mostra o empenho dos alunos. “O jogo exige criatividade, pensamento lógico, oratória e muitos outros aspectos que estão ligados à formação do aluno.”

Hoje, participam do projeto 11 turmas de quatro cursos diferentes. Para Clara Cristina Dantas do Amaral, do curso técnico de Administração, essa fusão de grupos é importante.

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“O RPG de mesa junta pessoas de diferentes idades, origens e habilidades e ajuda a melhorar a criatividade, imaginação e empatia, que são importantes para a vida pessoal e profissional.”

Já Marcos Diogo Vieira José, aluno do curso técnico de Informática para Internet, conta que a modalidade pode dar uma ajuda para os tímidos.

“O projeto dá a oportunidade de soltarmos mais a voz e de criarmos laços com pessoas que não conhecíamos. Estou exercitando várias habilidades, como socialização, trabalho em equipe, entre outros”, finaliza.

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