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“Sensação inexplicável”, diz soldado que salvou bebê engasgado com água sanitária

Agilidade do policial, que tem apenas 5 meses na corporação, foi essencial para salvar o pequeno Enzo

O soldado Welbert Nawiton Neves orgulhoso de ter salvado a vida de um bebê de 1 ano. (Foto: GESP)

Com apenas 5 meses de trabalho na Polícia Militar, o soldado Nawiton, de 27 anos, precisou de muita agilidade e calma para salvar a vida de um bebê de 1 ano que tinha ingerido água sanitária.

O caso inusitado aconteceu na terça-feira (9), em São Mateus, zona leste da capital. O soldado voltava para casa quando viu um homem vindo em sua direção, gritando desesperadamente com o filho desacordado no colo. Diante da situação, parou imediatamente o carro para socorrer o bebê.

“O desespero daquele senhor pedindo socorro, com a criança desacordada nos braços, foi o que me motivou a parar na hora”, relatou o PM, conta.

Ele segurou Enzo, de 1 ano, no colo, e iniciou o procedimento. Por meio dele, uma mão fica posicionada na parte da frente do tórax, em formato de concha, enquanto a outra pressiona a região das costas e faz o movimento para desobstruir as vias aéreas. Após a manobra, a criança conseguiu voltar a respirar e o policial ligou para sua unidade solicitando o apoio de outras viaturas para prestar socorro.

“Quando o bebê começou a chorar voltando a respirar, pude ver o quanto aquela família se alegrou, parecia que nada tinha acontecido, de tanto que ficaram felizes. Pegaram o bebê e ficaram fazendo carinho nele enquanto eu pedia socorro à base onde trabalho”, disse o soldado.

As equipes foram ao local e mobilizaram o trânsito para levar o pequeno Enzo ao Hospital Geral de São Mateus, onde permaneceu sob cuidados médicos.

“Foi uma sensação inexplicável, que nunca havia sentido antes. Confesso que me emocionei ao chegar em casa, foi a melhor sensação que já tive até hoje, uma paz na alma de dever cumprido”, relata o soldado.

Apesar do pouco tempo na rua, ele diz que sempre buscou estar preparado para uma ocorrência desse tipo. “Eu sempre soube que ao entrar na polícia tudo poderia acontecer, depois de 1 mês ou depois de 10 anos. Sempre procurei estar preparado, mas não esperava que isso aconteceria voltando para casa após o término do serviço”, afirma.

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