Pinda estuda criação de núcleo de formação de libras

O projeto tem o apoio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e do vereador Gilson Nagrin.

Participantes da reuniãoi para definir os detalhes. (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Pindamonhangaba está estudando a criação um núcleo de formação de libras para atender alunos, pais e profissionais de educação no segundo semestre deste ano. A iniciativa é da Secretaria de Educação e o serviço deve ser realizado na antiga sede da pasta, na rua Senador Dino Bueno, nº 119.

“Estamos em fase de organização e planejamento de como será o núcleo e o seu funcionamento, bem como os dias de aula, quantidade de turmas e de vagas, e quem serão as pessoas responsáveis pela capacitação. A intenção é que as aulas aconteçam a partir de agosto no contraturno escolar e possam beneficiar estudantes, seus pais e profissionais de educação, para capacitarmos uma grande quantidade de pessoas em libras”, explicou a secretária de Educação, Luciana Ferreira.

O projeto tem o apoio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e do vereador Gilson Nagrin.

Recentemente houve uma reunião sobre o tema e outras iniciativas de inclusão em salas de aula. O encontro ocorreu a pedido do prefeito Dr. Isael Domingues e do vereador Gilson Nagrin e foi conduzido pelo vice-prefeito e Secretário de Governo e Serviços Públicos, Ricardo Piorino. Também participaram da conversa a secretária Luciana Ferreira, o secretário João Carlos, a diretora Pedagógica Elaine Prolungatti, a gestora regional de inclusão, Tayla Zarzur, a diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza, e a presidente Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Ivonete do Santos.

O vice-prefeito Ricardo Piorino afirmou que a “inclusão é fundamental para uma sociedade justa e democrática, que respeita os valores humanos e a igualdade entre todos”. De acordo com ele, “é fundamental o investimento em políticas públicas inclusivas e a libras deve ser aprendida por toda a sociedade, não apenas pelo deficiente auditivo e seus parentes”.

Piorino lembrou “das primeiras turmas de libras, formadas pelo Fundo Social de Solidariedade, que inclusive podem ajudar nesse processo de ampliarmos o ensino de libras para um grande número de pessoas”.

O secretário João Carlos Salgado disse que “Pindamonhangaba está dando um grande salto para inclusão com o projeto, que vai gerar benefícios para toda a sociedade e servir de exemplo para outros municípios trabalharem com a inclusão”.

O vereador Gilson Nagrin também defendeu o ensino de libras em toda a sociedade. “Devemos pensar inclusão de todas as formas. Temos o dever de gerar oportunidades, igualdade e defender o direito das pessoas com deficiência. É missão do Poder Público trabalhar para a universalização do ensino de libras”.

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Libras em sala de aula
Durante a reunião, a secretária de Educação frisou os esforços da pasta para iniciar a partir de julho a capacitação de libras nas salas de aula das unidades que possuem alunos com deficiência auditiva. Atualmente, a rede municipal possui quatro estudantes dom deficiência auditiva, sendo dois de pré-escola e dois no ensino Fundamental.

As salas de aulas seriam das unidades das escolas Dulce Pedrosa Romeiro Guimarães (Boa Vista), Rachel de Aguiar Loberto (Vale das Acácias) e CMEI Dona Maria Benedita Cabral San Martin (Feital). “Hoje os alunos já são atendidos por profissionais de apoio, que atuam junto com os professores. Assim, os estudantes têm toda a assistência necessária com auxílio dos nossos profissionais de apoio. Entretanto, estamos estudando a possibilidade de incluirmos profissionais especializados em libras nestas salas de aula, aprimorando ainda mais o conhecimento e expandindo para todos da sala”, explicou Luciana Ferreira.

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