A Capela do Pilar, no centro de Taubaté, está passando por ações de conservação, desde janeiro de 2023. O imóvel foi integrado aos bens dominicais do município, passando a ser de responsabilidade da Prefeitura de Taubaté em 2022.
Em pouco tempo, a administração já realizou grandes progressos, como a estabilização estrutural do arco do cruzeiro, manutenção das telhas para retirada de infiltrações, demolição dos banheiros laterais, reconstituição do reboco das paredes externas, pintura da parte externa, retirada dos tapumes da obra e colocação de gradil de meia altura no entorno do prédio. Essa última medida proporcionou que os taubateanos pudessem novamente contemplar a Capela em sua área externa, após anos coberta por tapumes.
Neste primeiro ano de manutenção, a mão de obra foi 100% realizada pela Prefeitura de Taubaté, por meio da Secretaria de Obras, não havendo contratação de empresas terceirizadas por licitação.
A Prefeitura tem planos de realizar uma obra de restauração completa e robusta, visto que a Capela ficou muitos anos fechada, sofrendo grandes degradações.
Com articulação das Secretarias de Cultura e Economia Criativa, Obras e Planejamento, está prevista para este ano a abertura parcial da Capela para visitação, em conjunto com ações de educação patrimonial.
A intenção também é de promover apresentações culturais pontuais e visitas guiadas agendadas com acompanhamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.
SOBRE A CAPELA
A Capela Nossa Senhora do Pilar foi inaugurada em 1748. Construída por Timóteo Corrêa de Toledo, é uma das poucas relíquias da arquitetura colonial no Estado de São Paulo que se mantém.
O edifício religioso possui uma obra arquitetônica tradicional do barroco mineiro. Conhecida na cidade como Capela do Pilar ela é um importante patrimônio cultural brasileiro presente em Taubaté.
O imóvel é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT); além do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Urbanístico, Arqueológico e Arquitetônico.
