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Cadetes do 1º ano da AMAN recebem o Espadim, “Símbolo da Honra Militar”

Cerimônia de Entrega de Espadins aos cadetes do 1º ano, pertencentes à Turma General Rodrigo Octávio.(Foto: AMAN)

A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizou no sábado, 19 de agosto, a cerimônia de Entrega de Espadins aos cadetes do 1º ano, pertencentes à Turma General Rodrigo Octávio.

Idealizada pelo Marechal José Pessoa, e realizada desde 1932, a cerimônia representa um marco na carreira dos jovens cadetes que, após 20 meses de formação, usam pela primeira vez o uniforme histórico da AMAN, o tradicional “azulão”. O espadim é a réplica em miniatura da invicta espada do Duque Caxias, patrono do Exército Brasileiro, e somente pode ser portado pelos cadetes da AMAN, que o recebem como o próprio símbolo da honra militar.

Este ano a solenidade foi presidida pelo Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro Filho, contando ainda com a presença do Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, do Secretário Geral do Ministério da Defesa, Senhor Luiz Henrique, do Comandante da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Damasceno, dos antigos Comandantes do Exército, General de Exército Enzo e General de Exército Arruda, do Ministro do STM General de Exército Farias, do Comandante do CML, General de Exército Novaes, do Comandante do CMSE, General de Exército Amin, do Chefe do DECEx, General de Exército Richard, e do General de Exército Carlos Machado, acompanhados de diversas autoridades militares e civis, dos poderes executivo, legislativo e judiciário.

Em uma cerimônia muito marcante, com grande presença de familiares e amigos dos cadetes, 387 jovens de todas as regiões do Brasil e de nove Nações Amigas (Bolívia, Camarões, Guiana, Namíbia, Paraguai, Peru, São Tomé e Príncipe, Senegal, Vietnã) receberam seus espadins, confirmando seus títulos de cadetes de Caxias.

Como parte da solenidade, a Espada que foi doada pelo povo brasileiro ao Duque de Caxias após a campanha da Tríplice Aliança foi colocada em local de destaque no Pátio de formatura, sendo conduzida pelo cadete mais distinto do atual 3º ano, Cad Pedro Henrique Conegatto do Amaral.

O espadim é a réplica em miniatura da invicta espada do Duque Caxias, patrono do Exército Brasileiro. (Foto: AMAN)

O Comandante da AMAN, General Felipe, saudou os presentes e enalteceu a importância do momento: “O espadim que vocês hoje recebem é o símbolo que representa a integração das responsabilidades e os ideais cívicos do cadete brasileiro. Trata-se da reprodução da espada gloriosa do Duque de Caxias, de cujo aço se forjaram os elos da união nacional. Somente os cadetes de Caxias têm o direito de portar o espadim, e têm o dever de fazê-lo com honra e dignidade, sendo os fiéis guardiões de nossas mais caras tradições”, destacou.

O Ministro da Defesa realizou a entrega do Espadim ao primeiro colocado da turma, o Cadete Marcelo Fabricio Nocchi, de 25 anos, oriundo de Porto Alegre- RS. Em seguida, os cadetes receberam seus espadins das mãos de suas madrinhas e padrinhos, em um momento de grande emoção para todos.

O antigo veterano da AMAN, Sr Davi de Jesus, pai do Cadete Kelvin, se emocionou ao relembrar da sua trajetória, que motivou o filho a ser um Cadete de Agulhas Negras. “Servi ao Exército aqui na AMAN. Fui soldado e Cabo do Batalhão Agulhas Negras. Voltar à Academia e hoje ter a oportunidade de entregar o Espadim a ele é uma oportunidade ímpar”.O sentimento da importância do momento para os cadetes foi sintetizado pelo filho. “Eu tenho ainda uma longa jornada pela frente. Mas estar aqui hoje recebendo o Espadim do meu pai, que é uma referência de militar e pessoa para mim, é uma honra”.

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Ministro de Estado da Defesa, José Múcio Monteiro Filho. (Foto: AMAN)

Após a entrega dos espadins, o Ministro da Defesa também discursou aos presentes. “Declaro, perante os senhores e as senhoras, o sentimento de orgulho por estar aqui, nesta marcante solenidade, como Ministro da Defesa. Os senhores serão os comandantes de batalhões, grupos e regimentos em tempos vindouros. Alguns serão os generais da segunda metade do século. Identifiquem, desde já, a magnitude, mas também, a responsabilidade que enfrentarão logo adiante. ”

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