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‘Escola de Mulheres’, de Molière, abre o 37º Festivale em São José

Sob a direção de Clara Carvalho, a peça teatral será apresentada, gratuitamente, na quinta-feira (31), às 20h, no Teatro Municipal. (Foto: Divulgação/PMSJC)

A Prefeitura de São José dos Campos e a Fundação Cultural Cassiano Ricardo abrem a 37ª edição do Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba com o espetáculo “Escola de Mulheres”, obra de Molière, dirigido, adaptado e traduzido por Clara Carvalho.

A peça teatral será apresentada, gratuitamente, na quinta-feira (31), às 20h, no Teatro Municipal. Os ingressos devem ser reservados no site da Fundação Cultural. O espetáculo tem duração de 85 minutos e é recomendado para maiores de 12 anos.

Jean-Baptiste Poquelin, conhecido pelo nome artístico Molière (1622-1673), foi filho de um respeitado tapeceiro do rei da França. Optou por adotar o codinome “Molière” para seguir uma carreira no teatro, aliviando assim as preocupações de seu pai.

Suas comédias deixaram uma marca indelével na dramaturgia mundial, explorando intrigas e personagens obsessivos para lançar um olhar crítico sobre o comportamento de sua época. O autor trouxe o tema machismo com muita ironia, leveza e elegância, na peça “Escola de Mulheres”, escrita em 1662.

Nessa comédia, o burguês Arnolfo (Brian Penido Ross) repele a ideia de ser traído e, para isso, educa a jovem Inês (Gabriela Wesphal) para que se torne a esposa ideal, enquanto é trancafiada em uma casa aos arredores da praça da cidade. É vigiada pelos atrapalhados empregados, Georgette (Vera Espuny) e Alain (Rogério Pércore).

O casamento esperado entre Arnolfo e Inês é colocado em perigo quando o jovem Horácio (Ariel Cannal), filho de um dos amigos do protagonista, apaixona-se pela moça e é logo correspondido. Então, o dramaturgo francês, empodera Inês, que surpreende a todos com um alto grau de astúcia.

“Os versos alexandrinos originais foram adaptados para o nosso espetáculo e neles vai se revelando uma imensa simpatia do autor por suas personagens femininas, cuja a inteligência e intuição acabam por reverter situações que inicialmente eram desfavoráveis a elas”, disse a diretora.

Sob a responsabilidade de ser um dos mais importantes festivais de teatro, o Festivale contribui para o fortalecimento da criação, produção artística e a integração e o intercâmbio entre os grupos teatrais, sem contar com o estímulo à economia criativa, que movimenta técnicos operadores de luz e som, figurinista, costureira, cenógrafo, entre vários outros profissionais.

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O 37º Festivale traz como importantes parceiros o Sesi, Sesc, Nip BR, Parque Vicentina Aranha/Afac, Poiesis e Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado SP.

Sobre a diretora Clara Carvalho

A atriz Clara Carvalho formou-se em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em 1986, veio com o Grupo Tapa para São Paulo, com o espetáculo “O Tempo e os Conways”, de J.B. Priestley e, daí em diante, radicou-se em São Paulo, dedicando-se definitivamente ao teatro como atriz, diretora, tradutora e professora.

Clara dirigiu os espetáculos O Dilema do Médico, de Bernard Shaw (2023, auditório do Masp); Escola de Mulheres, de Molière (2022, Teatro Aliança Francesa), indicado ao Prêmio de Humor Fabio Porchat; Ricardo III ou Cenas da Vida de Meierhold, de Matei Visniec (2019, CCSP); Condomínio Visniec (2019, SESC Ipiranga), indicado ao prêmio APCA de melhor direção; indicado ao Prêmio Aplauso Brasil de melhor direção, melhor espetáculo e melhor elenco e melhor produção independente; A Reação, de Lucy Prebble (2015, teatro Vivo); A Máquina Tchekhov, de MatéiViscniec, em parceria com Denise Weinberg, em 2015 (indicada ao Prêmio APCA 2015 de melhor Direção e Melhor Espetáculo e Prêmio Aplauso Brasil 2015 de Melhor Espetáculo e Melhor Elenco); Órfãos, de Dennis Kelly, em 2011 (montagem vencedora do Festival de Teatro da Cultura Inglesa 2012 de São Paulo) e Valsa Nº 6, de Nelson Rodrigues, em 2009.

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