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Marinha realiza exercícios que reforçam capacidade de resposta do Sistema de Defesa NBQR

Atividades acontecem entre os dias 18 e 21 de setembro em Iperó (SP)

O exercício conjunto, coordenado pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e pelo Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da Marinha do Brasil (CDefNBQR-MB) tem como objetivo capacitar militares para atuarem de forma rápida e integrada no caso de emergências nucleares, radiológicas e de segurança orgânica. (Foto: Divulgação/MB)

Entre os dias 18 e 21 de setembro, militares da Marinha do Brasil e civis que trabalham no Centro Experimental ARAMAR (CEA) realizam um treinamento Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico (NBQR), na cidade de Iperó (SP).

O exercício conjunto, coordenado pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e pelo Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da Marinha do Brasil (CDefNBQR-MB) tem como objetivo capacitar militares para atuarem de forma rápida e integrada no caso de emergências nucleares, radiológicas e de segurança orgânica.

De acordo com o Diretor do Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), Capitão de Mar e Guerra (Engenheiro Naval) Luís Cláudio Farina, trabalham no local cerca de 1.800 civis e militares que operam em laboratórios e instalações industriais que produzem itens nucleares: “Pelo segundo ano consecutivo, realizamos exercícios desta natureza, o que possibilita capacitar militares e civis para ações rápidas de resposta a emergências de natureza Nuclear, Biológica, Química e Radiológica em conjunto com ações de segurança orgânica, possibilitando a pronta resposta para garantir a segurança dos trabalhadores, das instalações e do meio ambiente”.

O Assessor para o Ciclo do Combustível Nuclear, Ricardo Gomide, que trabalha no CINA desde 1988, explica que “o exercício capacita a execução de ações que poderão ser utilizadas em apoio a emergências nas instalações nucleares do Programa Nuclear da Marinha, que integra o Programa Nuclear Brasileiro, a fim de contribuir para as respostas às emergências e à mitigação de suas consequências. Não menos relevante é a integração das habilidades e competências militares e civis de forma eficaz”.

No primeiro dia, houve teste de comunicações, controle de distúrbios, desativação de artefatos explosivos e ataque cibernético.

O Comandante do Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Aramar (BtlDefNBQR-ARAMAR), Capitão de Fragata (Fuzileiro Naval) Carlos Magno Ferreira da Costa, explica que “o exercício está inserido no contexto da Portaria nº 200/2023 do Estado-Maior da Armada, que estabelece as diretrizes para o acionamento da estrutura do Sistema de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da Marinha, incluindo a Força de Fuzileiros da Esquadra para reforço das atividades de safety e security executadas no CEA, quando em situação de emergência NBQR, a fim de contribuir com o restabelecimento das condições de segurança do pessoal e das instalações existentes em Aramar”.

Na simulação no LABMAT, os feridos foram encaminhamos a uma Unidade Avançada de Trauma, com emprego de telemedicina, pertencente à Unidade Médica Expedicionária da Marinha. (Foto: Divulgação/MB)

Durante o segundo dia, foram realizadas atividades de patrulha, simulação de explosão no Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT), tentativa de retirada de material nuclear não autorizado e escolta de material nuclear.

Na simulação no LABMAT, os feridos foram encaminhamos a uma Unidade Avançada de Trauma, com emprego de telemedicina, pertencente à Unidade Médica Expedicionária da Marinha.

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Essa integração demandou coordenação entre todos os envolvidos, desde a fase de planejamento até a sua execução, reunindo as práticas já existentes no CTMSP com as especificidades da atuação de outras organizações militares e civis.

Para o Comandante do CDefNBQR-MB, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Flávio Lamego Pascoal, o presente exercício reforça a posição da Marinha do Brasil na liderança e condução do setor estratégico nuclear brasileiro, conforme preconiza a Estratégia Nacional de Defesa: “A participação da Marinha, junto com outras instituições, é uma oportunidade de aprimorar a sinergia entre os atores integrantes do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro”.

Ao todo estão sendo empregados 620 militares, que reforçam o compromisso da Marinha com o desenvolvimento do Setor Estratégico Nuclear Brasileiro.

Além disso, trata-se de uma excelente oportunidade de treinamento para atuação em apoio ao Governo, órgãos e agências integrantes do Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro, na evacuação, atendimento de saúde, socorro e proteção da população e do meio ambiente.

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