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Vandalismo e falta de consciência ambiental no Parque da Cidade em Pinda

Os usuários do Parque podem denunciar, registrando imagens, e apresentar à Prefeitura via Ouvidoria Municipal (aplicativo E-Ouve)

Lixeiras pixadas. (Foto: Divulgação)

O Parque da Cidade de Pindamonhangaba, um refúgio verde e um importante espaço de lazer e convivência para a população local, enfrenta sérios desafios devido ao vandalismo e à falta de consciência ambiental por parte de algumas pessoas.

O espaço, que atualmente vem sendo revitalizado e oferece uma variedade de atividades para todas as idades, incluindo caminhada, corrida, ciclismo, playground, quadras poliesportivas, pista de skate e pump track, além de eventos frequentes como capoeira, yoga e atrações musicais, que vêm sendo prejudicados por comportamentos destrutivos de alguns usuários.

Apesar de todas as medidas que a Prefeitura vem tomando para combater essas práticas, o mau uso dessas instalações resulta em danos frequentes, levando a problemas de funcionamento e à poluição visual do local. No último final de semana, voluntários que atuam no espaço e funcionários do parque relataram um triste cenário com descarte irregular de lixo.

Apesar da Prefeitura disponibilizar cestos de lixo em todas as áreas do parque, algumas pessoas insistem em descartar seus resíduos em qualquer lugar. Essa prática polui o ambiente natural do parque e prejudica a fauna e a flora locais.

“Nosso espaço tem sido utilizado por familiares, escolas e instituições como ponto de encontro, piquenique e atividades sociais, porém em algumas situações, os usuários descartam resíduos e vão embora sem recolher”, afirmou a secretária de Meio Ambiente, Maria Eduarda San Martin.

Lixo esparramado no Parque. (Foto: Divulgação)

Em outras ocasiões já foram registrados também atos de vandalismo com bancos quebrados, grafites em locais inadequados, pichações e danos em torneiras e banheiros públicos, exemplos de situações que o parque vem enfrentando.

Os brinquedos infantis também são alvo de vandalismo. Algumas crianças, mesmo sob supervisão de seus familiares, estão fazendo uso indevido dos brinquedos, incluindo aqueles destinados a pessoas com deficiência. Isso resulta na impossibilidade de crianças especiais utilizarem os equipamentos projetados para inclusão e diversão.

A Prefeitura tem tomado ações para combater o vandalismo e a falta de consciência ambiental no Parque da Cidade, medidas como orientar os funcionários e voluntários do parque, melhorar o monitoramento por câmeras e disponibilizar uma ronda da guarda municipal com mais frequência. No entanto, é importante que a população também se conscientize, pois o parque tem um espaço físico muito grande além de um grande fluxo de pessoas.
Diante desses desafios, a Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, faz um apelo à conscientização e colaboração da população para preservar o Parque da Cidade.

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Os usuários do Parque podem denunciar, registrando imagens, e apresentar à Prefeitura via Ouvidoria Municipal (aplicativo E-Ouve). Também pode ser feito contato com a Secretaria de Meio Ambiente, através do telefone 3550-0030.

É importante lembrar que a depredação do patrimônio público não prejudica apenas o Estado, mas toda a sociedade. Os crimes de vandalismo são passíveis de punição de acordo com a Lei nº 2.848/40, artigo 163, que prevê detenção de 6 meses a 3 anos e multa.

No último final de semana, o prefeito Dr. Isael Domingues postou um vídeo em suas redes sociais alertando sobre essa questão. “O Parque da Cidade é um tesouro local que merece ser preservado e desfrutado por todos. Ações de vandalismo e a falta de consciência ambiental prejudicam o bom uso desse espaço de lazer e convivência. Portanto, é responsabilidade de cada um de nós proteger e cuidar desse patrimônio natural e cultural, garantindo que ele continue a ser um lugar especial para as gerações futuras. Vamos juntos trabalhar para manter o Parque da Cidade de Pindamonhangaba um local vibrante, limpo e seguro para todos, pois quem cuida, tem”, afirmou o prefeito.

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