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Museu Vivo volta a reunir diferentes detentores do saber popular

João de Souza (2ª voz), Miguel (viola) e José Antonio (Zé Índio) formam o Trio da Roça, que estará no Museu Vivo domingo. (Foto: Divulgação/PMSJC)

Mais uma vez, detentores do saber popular estarão reunidos no Museu do Folclore de São José dos Campos, para um novo encontro do Museu Vivo.

A primeira edição de outubro acontecerá neste domingo (1º), das 14h às 17h. A atividade é gratuita e aberta ao público, que pode vivenciar os saberes e fazeres destes detentores.

O Museu Vivo é um programa que valoriza representantes da cultura popular e seus trabalhos, com destaque para as áreas do artesanato, culinária e música. Os encontros ocorrem sempre aos domingos à tarde, na área externa do museu, que fica no Parque da Cidade.

A novidade deste domingo será a mineira de Belo Horizonte, Flávia Helena, que compartilhará seus saberes sobre artesanato em papel machê e bonecos feitos com palitos de fósforo. Esta é a primeira vez que ela participa do programa.

Flávia conta que herdou o gosto pelo artesanato da sua mãe, Maria Thereza. “Comecei produzindo acessórios infantis, mais especificamente bonecos feitos com palitos de fósforos, barbante, linha e lã”, explica.

Ela conta que sempre gostou de diversificar e, com isso, descobriu como usar o papel machê, “que permite bastante flexibilidade e é bem moldável”.

Para a culinária, a convidada é a baiana Joana Cavalcante Rocha, que já participou de outras edições do programa. Nesta edição, ela compartilhará com o público uma receita de churros, que tem muitos dos seus saberes culinários.

Joana conta que aprendeu a cozinhar quando ainda era criança, vendo sua mãe e outras pessoas mais velhas preparando diferentes pratos. “Também ajudei meu pai na roça de macaxeira, desde o plantio até a produção da farinha e da tapioca”, lembra ela.

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Nestes encontros não pode faltar a música e, novamente, o Trio da Roça marcará presença. O grupo é formado por Miguel Fernandes Faria, na viola, João de Souza Santos, na segunda voz, e José Antonio (Zé Índio), no violão.

A história da formação do trio começou numa igreja, onde Miguel conheceu João. Eles passaram a tocar juntos durante as missas e depois de um tempo passaram a se apresentar em outros lugares, tocando músicas sertanejas.

O terceiro integrante foi diferente algumas vezes e, hoje, é o Zé Índio. Todos moram no Jardim Satélite e tocam numa emissora de rádio, em Paraibuna, e em festas.

Gestão

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, que funciona desde 1997 no Parque da Cidade, em Santana. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos.

Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354
www.museudofolclore.org

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