O tradicional “Teste da Bicicleta”, coordenado pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), voltou para a segunda fase anual dos testes de esforço físico aplicados aos estudantes de Ilhabela.
Além dos alunos, o projeto busca ainda atletas e ex-participantes, principalmente os primeiros voluntários, para ampliar os dados da pesquisa.
As ações começaram na manhã desta quinta-feira (19), na E.M. José Antônio Verzegnassi, e prosseguem à tarde na E.E Prof. José Antônio Sanches Gonzales. Na sexta-feira (20) os pesquisadores estarão na E.M Eva Esperança Silva. O teste continua ainda no sábado (21), das 8h30 às 12h, também na Eva Esperança, dia em que será aberto ao público e o Celafics espera receber, além dos estudantes da escola, ex-alunos já avaliados no projeto e atletas.
História
Conhecido como “Teste da Bicicleta” o Projeto Misto Longitudinal de Crescimento e Desenvolvimento de Ilhabela, coordenado pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), teve início em 1978 e de forma ininterrupta realiza avaliação a cada semestre, nos meses de abril e outubro.
Inicialmente o propósito central era a medida do impacto da subnutrição na aptidão física, mas ao longo das décadas pode acompanhar a chamada transição epidemiológica, estando hoje muito atenta aos efeitos do excesso de peso e da obesidade.
Atualmente, com todas as mudanças no quadro nutricional das pessoas, as avaliações apontam o impacto do excesso de peso ou da obesidade infantil e os transtornos que causam na aptidão física de cada um. Os testes mostram as condições físicas reais das crianças e os alunos são submetidos a atividades, antropométricas, metabólicas, neuromotoras, maturação biológica, nível de atividade física, nível socioeconômico, educacional e nutricional.
Quando os resultados não estão dentro do esperado, os estudantes são orientados a seguirem uma alimentação mais saudável acompanhada de atividade física e a diminuir o tempo na frente da televisão, computador, videogame ou celular, não devendo ultrapassar duas horas diárias na frente das telas.