Para fortalecer a aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental, a rede de ensino oferece oficinas de aprendizagem por meio do Programa Recupera, focadas em Língua Portuguesa e Matemática para estudantes de 5º e 9º anos.
As oficinas acontecem no contraturno escolar e visam diagnosticar a aprendizagem dos alunos, fortalecer as habilidades de leitura e escrita, resolução de problemas e cálculo.
As aulas são ministradas por professores gestores de projetos em Matemática e Língua Portuguesa, que recebem formação com materiais específicos.
Na Emefi Luiz Leite, no Galo Branco, as oficinas têm sido momentos de aproveitamento para estudantes, com acompanhamento e aprovação das famílias. Os irmãos João Pedro Ferreira Froes, 10 anos, e Paula Beatriz Froes, 15 anos, participam no contraturno e compartilham suas impressões sobre a atividade.
+Aproveitamento
“A oficina de aprendizagem é muito legal e tem me ajudado bastante, principalmente nas aulas de Português, com a leitura. É muito importante a escola oferecer esse tipo de atividade, porque eu melhorei muito. Eu gosto muito de ler, mas minha matéria preferida é Matemática e eu gosto de jogar futebol”, conta João, do 5º ano.
Para Paula, que está no 9º ano, e começou nas oficinas no início deste ano, por conta de desafios na escrita, a aula é como um reforço para provas e processos seletivos.
“As oficinas na escola são importantes porque ajudam todos os alunos a rever os conteúdos, preparando para processos seletivos. Gosto muito de Matemática e tenho ótimos professores. Para o ano que vem quero passar no Instituto Federal e seguir carreira como meteorologista”, conta a estudante.
“Estou ansiosa neste meu último ano com as provas, mas estou me esforçando. Vou levar boas lembranças do tempo aqui na escola, amigos e muitos aprendizados”, destacou.
Segundo a mãe dos alunos Priscila Roberta Ferreira, a rotina da família foi organizada considerando as atividades no contraturno escolar.
“A oficina de aprendizagem ajudou muito na rotina de estudos das crianças. O João estava com muita dificuldade em Língua Portuguesa, principalmente porque ele pegou a fase da pandemia e teve uma defasagem grande, mas avançou demais com as oficinas. Melhorou as notas e a rotina de leitura ficou mais fácil”, diz Priscila.
“A Paula teve uma melhora nas redações, o que está ajudando nas provas externas para bolsa em escolas particulares. Esse projeto deveria ser estendido. É muito bacana, os professores são solícitos e tiram as dúvidas, sou muito grata e acredito nesse trabalho”, completou a mãe dos estudantes.
Para o Gestor de Projetos da escola, Gustavo Guedes, as oficinas acontecem duas vezes na semana e os alunos têm tido engajamento que reflete no aproveitamento nas aulas.
“Quem participa das oficinas está aproveitando melhor a disciplina durante as aulas, além de ter resultados muito bons, é um ambiente agradável, com professores parceiros e dedicados. Notamos uma evolução significativa nos alunos que frequentam as oficinas de aprendizagem.”, afirmou.