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Em virtude do calor, prefeitura de Pinda permite trabalho de bermuda

e altera expediente de quem tem atividades expostas ao sol

Sede do Executivo em Pindamonhangaba. (Foto: Divulgação)

Em virtude da onda excessiva de calor dos últimos dias no Estado de São Paulo, a prefeitura de Pindamonhangaba vai publicar dia 16 de novembro um decreto que flexibiliza a jornada de trabalho dos empregados públicos.

O Decreto 6.510 vai permitir redução da jornada de trabalho dos servidores públicos que laboram sob exposição solar, enquanto perdurar a ‘onda de calor’, sem qualquer prejuízo à remuneração mensal.

Desta forma, os servidores públicos que trabalham expostos ao sol terão suas atividades divididas em dois períodos, sendo o primeiro grupo escalado para laborar das 6 às 12 horas e o segundo das 16 às 22 horas. A divisão dos grupos de servidores ficará a critério de cada secretaria municipal, sem prejuízo dos serviços executados em prol do município.

Além disso, o decreto também permite que funcionários de todos os setores da Prefeitura trabalhem utilizando bermudas e camisetas, exceto nos casos de necessidade de uso de uniforme ou equipamentos de proteção individual. Neste caso, também caberá a cada secretaria a definição dos servidores que poderão usufruir do decreto.

O decreto não se aplica às atividades relacionadas às áreas de segurança pública e de saúde.

O prefeito, Dr. Isael Domingues, que é médico, explicou que “a iniciativa visa preservar a saúde dos servidores, garantindo condições adequadas de trabalho e evitando desconforto e desgaste excessivo”. Dr. Isael citou riscos à saúde do trabalhador em caso de exposição excessiva ao sol, “como insolação, desidratação, ocasionando problemas que podem afetar os órgãos, especialmente o coração e os rins, além de poder causar vasoconstrição, elevando o risco de derrame e trombose, bem como outros problemas associados, como alteração na pressão arterial, no sistema respiratório e em outros órgãos. Desta forma, vamos publicar o decreto e monitorar a questão do calor nos próximos dias e semanas. Se trata de uma questão humanitária, para preservarmos a saúde dos nossos trabalhadores”, afirmou.

Outras prefeituras estão tomando decisões semelhantes, como Guarulhos, por exemplo.

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