No último dia de competições do judô nos Jogos Parapan-Americanos Santiago 2023, o Brasil somou mais sete pódios e terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas da modalidade.
No total, os brasileiros somaram 13 medalhas no judô: 6 ouros, 4 pratas e 3 bronzes, muito acima do segundo lugar, que ficou com Cuba (2 ouros e 3 bronzes).
Nesta segunda (20.11), foram 2 ouros, 3 pratas e 2 bronzes para o Brasil. Brenda Freitas (-70kg) e Marcelo Casanova (-90kg) foram campeões em suas categorias. Meg Emmerich (+70kg), Arthur Cavalcante (-90kg) e Wilians Araújo (+90kg) ficaram com a prata. E Rebeca Souza (+70kg) e Sergio Fernandes (+90kg) foram bronze.
O ministro do Esporte, André Fufuca, participou da cerimônia de premiação no Centro de Esportes de Contato, na capital chilena, e entregou medalhas para os atletas nas categorias +70kg feminino e +90kg masculino.
A campanha em Santiago é a melhor da história do judô brasileiro em Parapans. Dos 15 atletas da delegação verde e amarela, 13 conquistaram medalhas. Os brasileiros ganharam seis das oito categorias em disputa nos dois dias.
O desempenho na modalidade ajudou o país na campanha impressionante em Santiago. O Brasil lidera o quadro geral de medalhas com folga e já passou das 100 medalhas conquistadas e dos 50 ouros.
“A gente fica muito orgulhoso de ver o Brasil fazendo história. A nossa dificuldade hoje aqui é contar a quantidade de medalhas, porque cada hora é uma medalha nova. O Brasil é o primeiro na quantidade de medalhas e também na quantidade de ouros”, lembrou o ministro André Fufuca.
No judô, todos os atletas são apoiados pelo Bolsa Atleta do Governo Federal na categoria Pódio, a mais alta do programa.
O Brasil disputa o Parapan com 339 atletas, 292 deles apoiados pelo Bolsa Atleta. “86% dos atletas que estão competindo recebem algum tipo de incentivo do Bolsa Atleta, mas nós queremos ampliar, para que mais atletas tenham acesso a esse programa, e acima de tudo, trabalharmos para ampliar também os centros de iniciação, as escolas de iniciação, os projetos de iniciação esportiva para os jovens que precisam”, completou o ministro.
“Queria agradecer muito ao CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e ao Ministério do Esporte pelo apoio que vêm dando aos judocas brasileiros. É seguir em frente e seguir em busca dos nossos sonhos e representar muito o nosso Brasil”, destacou o judoca campeão parapan-americano Marcelo Casanova.
O secretário de Paradesporto do Ministério do Esporte, Fábio Araújo, esteve ao lado do ministro no judô. Eles também acompanharam os atletas brasileiros na natação e a partida da seleção brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas, que perdeu para a Colômbia por 66 x 56.
Maior medalhista paralímpico
Em Santiago, o ministro encontrou o presidente do CPB, Mizael Conrado, o presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, outras autoridades do paradesporto e o ex-atleta Daniel Dias, maior medalhista paralímpico brasileiro, que somou 27 medalhas paralímpicas na natação ao longo dos 20 anos de carreira.
“Eu sempre falei muito da importância de você ter um programa como o Bolsa Atleta, para agregar ao esporte brasileiro, não só ao paralímpico. Fica a nossa gratidão, porque o esporte paralímpico foi muito ajudado, muito beneficiado com a Bolsa Atleta e continua sendo.
Milhares de atletas que talvez não teriam condição para praticar o esporte, através do Bolsa Atleta eles podem se dedicar e a gente vê os bons resultados aí”, afirmou Daniel.
O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, também exaltou o Bolsa Atleta como programa primordial para o bom desempenho dos atletas paralímpicos e agradeceu a parceria com o Ministério do Esporte.
“Desde o seu primeiro dia no Ministério, o ministro já tem um carinho muito especial pelo movimento paralímpico, sempre se colocando à disposição de todos nós. Quero agradecer por ter com a gente o governo brasileiro numa missão tão importante”, disse.