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18° Regimento de Cavalaria Mecanizado do Exército é implantado em Roraima

Segundo o Estado-Maior do Exército (EME), o processo de implantação da nova unidade, inicialmente prevista para 2025, foi efetivado neste mês como resposta natural à atual conjuntura geopolítica da fronteira norte

Planejada pelo Exército Brasileiro desde 2009, essa evolução estava prevista para ser conduzida no atual biênio 2022-2023 pelo Plano Estratégico do Exército 2020-2023, documento plurianual de objetivos da Força que fora consolidado em 2019. (Foto: Exército Brasileiro)

Localizado em Boa Vista (RR), o 12° Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (12o Esq C Mec), unidade que fornece capacidade de emprego de veículos blindados na fronteira norte, está em processo de transformação para uma estrutura três vezes maior: o 18° Regimento de Cavalaria Mecanizado (18° R C Mec). Planejada pelo Exército Brasileiro desde 2009, essa evolução estava prevista para ser conduzida no atual biênio 2022-2023 pelo Plano Estratégico do Exército 2020-2023, documento plurianual de objetivos da Força que fora consolidado em 2019.

Segundo o Estado-Maior do Exército (EME), o processo de implantação da nova unidade, inicialmente prevista para 2025, foi efetivado neste mês como resposta natural à atual conjuntura geopolítica da fronteira norte. Com isso, o 18° R C Mec será constituído por cerca de 600 militares, distribuídos em três esquadrões de Cavalaria e um esquadrão de comando e apoio. Viaturas blindadas deverão ser deslocadas do Sul e do Centro-Oeste do país para Roraima.

De acordo com o 3° Subchefe do Estado-Maior do Exército, General de Divisão Jayro, a transformação do 18° R C Mec vem sendo realizada em várias fases. “É algo que envolve movimento de tropa, transferência de pessoal, distribuição de meios de emprego militar, construção de instalações. Tudo isso faz parte de um processo que já vem ocorrendo há alguns anos e que ainda vai demandar mais alguns anos”.

O 18° R C Mec será constituído por cerca de 600 militares, distribuídos em três esquadrões de Cavalaria e um esquadrão de comando e apoio. (Foto: Exército Brasileiro)

Ainda segundo o General, a implantação do 18° R C Mec integra um planejamento que envolve intervenções e melhorias em outras unidades da região amazônica, como as ampliações do 7° Batalhão de Infantaria de Selva e do 1° Batalhão Logístico de Selva. “Essas obras já vinham acontecendo e estão em andamento”, reforçou o General. O 3° Subchefe ressaltou ainda que, nos últimos anos, o reforço da presença do Exército na Amazônia também foi consolidado com a criação da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar do Norte.

As obras das novas instalações do Regimento estão em fase de planejamento e execução, com previsão de conclusão até o ano de 2025. Já a alocação de militares foi iniciada e está em execução. Meios como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4×4 – Guaicurus, estão sendo deslocados para a recém-criada unidade ao longo do mês de dezembro. Apesar de abranger vastas áreas de selva, Roraima também integra terrenos planos chamados de “lavrado”, altamente propícios para o emprego da cavalaria blindada.

Meios como as 16 Viaturas Blindadas Multitarefa 4×4 – Guaicurus, estão sendo deslocados para a recém-criada unidade ao longo do mês de dezembro. (Foto: Exército Brasileiro)

Características da Cavalaria Mecanizada
A Cavalaria Mecanizada é caracterizada por fornecer potência de fogo, proteção blindada, flexibilidade, rapidez, ação de choque e comunicações amplas e flexíveis. Esses atributos estão materializados nas três viaturas blindadas que compõem a espinha dorsal da Cavalaria: o Cascavel, o Guarani e o Guaicuru. As viaturas Cascavel possuem maior potência de fogo e são armas anticarro por excelência.

Os Guaranis, por sua vez, podem ser dotados de metralhadoras .50 e canhões, e fornecem proteção blindada para tropas a pé. Já as viaturas Guaicurus podem ser dotadas de metralhadoras e mísseis, fornecendo poder de fogo em missões de reconhecimento.

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