A Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza) inaugurou na terça-feira (12) um biodigestor no Centro de Estudos Ambientais.
O equipamento é utilizado para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica por meio da ausência de oxigênio. Esse processo é denominado biodigestão. As vantagens são o reaproveitamento do resíduo orgânico, a produção de fertilizantes e biogás.
O biodigestor gera energia limpa, renovável e sustentável que independe do uso de eletricidade, permitindo o tratamento correto do lixo orgânico.
Alunos do CDA (Centro de Desenvolvimento Artístico) assistiram a uma aula inaugural sobre o processo de funcionamento do sistema.
“O modelo que está operando aqui na Fundhas tem a capacidade de fazer a gestão de até quatro quilos de resíduo orgânico por dia, o que gera, comparativamente, um botijão de gás por mês. E também produz fertilizante”, explica Leandro Toledano, CEO da HomeBiogas Brasil.
Para Celso Fernandes, coordenador do Centro de Estudos Ambientais, o biodigestor é uma excelente ferramenta para mostrar aos alunos a importância de reciclar. “Vamos usar os restos de comida do refeitório. Dessa forma, ajudamos a natureza, reciclamos, não poluímos e ainda produzimos gás e fertilizantes.”
“Achei muito legal. O biodigestor é importante, ajuda o meio ambiente. E o gás produzido não é poluente, além de ajudar na questão do aterro sanitário da cidade”, disse Ana Sofia Ribeiro, aluna da unidade CDA.
Sustentabilidade
O biodigestor contribui com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7, que são práticas de acesso à energia acessível e não poluente, ajudando na diminuição dos gases que provocam o efeito estufa e aceleram mudanças climáticas.
Essa é mais uma atividade da Fundhas, que é mantida pela Prefeitura, no sentido de criar uma estratégia de atuação alinhada com os princípios de responsabilidade social e preservação ambiental.
