SP lança “Dengue 100 Dúvidas” para ajudar no combate ao mosquito

Novo site faz parte do conjunto de iniciativas do Estado para o enfrentamento às arboviroses

O site reúne as 100 perguntas mais frequentes sobre a dengue, zika e chikungunya. (Foto: GESP)

A partir desta segunda-feira (26), os cidadãos terão acesso na palma da mão a um serviço que esclarece as principais dúvidas sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e outras doenças. O portal “Dengue 100 Dúvidas”, lançado pelo Governo de SP, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) faz parte do conjunto de anúncios realizado pelo Comitê de Operações de Emergências (COE) do Estado de São Paulo.

O site reúne as 100 perguntas mais frequentes sobre a dengue, zika e chikungunya nos buscadores de internet. O serviço se torna um importante aliado para desmistificar fake news que circulam nas redes sociais e orientar a população sobre o combate ao mosquito. O acesso já está disponível no link www.dengue100duvidas.sp.gov.br.

“A informação é a nossa melhor arma no combate ao mosquito, por isso é importante concentrar em um único endereço as principais dúvidas da população sobre o assunto. Estamos falando de prevenção, transmissão, cuidados e diferenças de uma doença para outra”, explica Regiane de Paula, coordenadora em saúde da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), da SES-SP.

Quando o assunto é dengue, a pergunta mais feita na internet atualmente é: “Quem está infectado pela dengue deve evitar algum tipo de medicamento?” E a resposta é sim. Alguns remédios não devem ser tomados por quem tem suspeita de dengue. Afinal, um dos possíveis sintomas da doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti é o sangramento. E essa manifestação se agrava com a ingestão de medicamentos com ácido acetilsalicílico (aspirina, por exemplo), anti-inflamatórios não hormonais ou corticóides. Para esclarecer essa e outras questões, o site “Dengue 100 Dúvidas” oferece informações detalhadas e confiáveis, sendo essencial para quem busca orientações.

Enfrentamento ao mosquito
Desde que foi decretado, em 6 de fevereiro, o COE já anunciou diferentes medidas para combater o avanço das doenças transmitidas pelo Aedes no Estado. Um dos primeiros anúncios para os 645 municípios paulistas, responsáveis pelo combate ao vetor da doença, foi a antecipação de R$ 205 milhões do IGM SUS Paulista (Incentivo à Gestão Municipal) para suporte em ações contra a dengue. O pagamento, anteriormente previsto para ocorrer em maio de 2024, foi transferido pela SES na modalidade “fundo a fundo”, destinada à cobertura das ações e serviços de saúde implementados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

A iniciativa faz parte das ações contra a dengue que estão detalhadas no Plano Estadual de Contingência das Arboviroses Urbanas, elaborado em parceria com os demais níveis de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado.

No mesmo mês, o estado lançou o Painel de Monitoramento da Dengue, ampliando o acesso ao número de casos da doença, com atualização diária feita pelos municípios.

A Pasta também ampliou o número de unidades sentinelas. Ao todo, são 71 dedicadas ao monitoramento das arboviroses urbanas, distribuídas em todas as regiões do Estado. Mais de 600 equipamentos de nebulização foram disponibilizados aos municípios paulistas, para apoiar o combate ao vetor. Outra frente anunciada foram as capacitações aos agentes municipais, professores e outros profissionais para orientar sobre as principais medidas de controle do Aedes aegypti e eliminação de criadouros.

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