O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e da Fundação Florestal (FF), está utilizando equipamentos aéreos para semear sementes da palmeira-juçara (Euterpe edulis). A espécie é nativa da Mata Atlântica.
As sementes são lançadas de drones e helicópteros em áreas protegidas do Estado de São Paulo. A técnica imita a dispersão natural e reverte o risco de extinção da espécie.
O Programa Pró-Juçara vai além da ação de repovoamento. Famílias são beneficiadas com pagamentos de serviços ambientais para produzir mudas específicas das palmeiras, gerando renda e fortalecendo comunidades.
Na avaliação do subsecretário de Meio Ambiente da secretaria, Jônatas Trindade, o Pró-Juçara ajuda a conservar a Mata Atlântica em conjunto com as comunidades locais. “A partir do momento que a gente desenvolveu esse programa junto à Fundação Florestal houve um ganho significativo, tanto do ponto de vista de presença de novas mudas que surgiram a partir do lançamento das sementes como de estímulo à proteção desse tipo de espécie”, destacou Trindade.
Só no ano passado, mais de 500 hectares foram repovoados em 16 Unidades de Conservação. E o futuro do Programa Pró-Juçara é promissor: mais sementes serão lançadas, beneficiando mais famílias e áreas de conservação, além de contribuir para a preservação de um dos principais biomas do Brasil.