A Prefeitura de São José dos Campos está atenta aos casos de acumulação compulsiva que possam representar riscos à saúde dos moradores e vizinhos.
Os relatos recebidos pelo serviço 156 são encaminhados ao Departamento de Fiscalização de Posturas Municipais para análise. As equipes de fiscalização visitam os locais reportados e, se necessário, emitem notificações e aplicam multas.
Em situações mais graves, podem ser iniciadas ações judiciais buscando autorização para a limpeza do imóvel.
Foi o que aconteceu nesta quarta-feira (24), quando a Prefeitura deu início à limpeza de um imóvel na região sul da cidade, que estava repleto de materiais inservíveis. A operação foi realizada com autorização judicial, uma vez que se trata de propriedade privada cujos moradores apresentam comportamento acumulador.
Esta é a segunda intervenção na mesma residência no Parque Industrial. Em 2023, foram retiradas toneladas de materiais inservíveis, preenchendo diversos caminhões, em uma operação que demandou dois dias de trabalho.
Operação integrada
A ação foi coordenada pelo Departamento de Fiscalização de Posturas da Prefeitura e envolveu a Defesa Civil, a Guarda Civil Municipal – ligados à Secretaria de Proteção ao Cidadão – e as secretarias de Saúde, Mobilidade Urbana, Apoio Social ao Cidadão e Manutenção da Cidade, além da Urbam.
Ao todo, foram retiradas do local 2,4 toneladas de materiais inservíveis, entre pneus, roupas e móveis velhos, madeira, lixo doméstico, garrafas PET em grandes quantidades, entre outros materiais, distribuídos em 4 caminhões. O trabalho continuará nesta quinta-feira (25).
Denúncias
Alguns vizinhos acompanharam atentos a operação de limpeza e desobstrução da residência, que estava tomada por materiais inservíveis. Eles se queixaram de bichos, principalmente ratos, nos imóveis da rua e agradeceram pelas providências tomadas pelas equipes da Prefeitura.
Moradores mais antigos da região reforçaram a importância da ação de limpeza para resolver o problema na rua pensando no bem coletivo. Toda a comunidade pode contribuir ligando gratuitamente para o número 156 e reportando casos semelhantes.