No último dia 18 pela manhã, foi registrado um tremor de magnitude 4,1 em Frutal, Triângulo Mineiro. O Observatório Sismológico da Universidade Federal confirmou que não houve reflexos significativos ou riscos para a população local. A cidade de Frutal fica a cerca de 100 km do epicentro, e o tremor foi sentido em alguns prédios e uma escola. Não houve feridos. O tremor de terra foi sentido na região de São José do Rio Preto, São Paulo.
Defesa Civil do Estado de SP no Japão
O Japão é um país muito resiliente quanto a terremotos e maremotos e recebe a visita de uma equipe da Defesa Civil do Estado de São Paulo está em missão internacional no Japão, liderada pelo Coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, Coronel PM Henguel Ricardo Pereira.
A missão tem como objetivo participar do Fórum de Compreensão do Risco 2024 (Understanding Risk Global 24), que será realizado na cidade de Himeji, província de Hyogo. O UR24 reúne especialistas e profissionais de Gestão de Risco de Desastres (DRM) de todo o mundo. Este evento proporciona um espaço único para a troca de melhores práticas, promoção de novos conhecimentos, inovação e colaboração. A participação da Defesa Civil de São Paulo é um marco importante para a melhoria das estratégias de prevenção e resposta a desastres no Brasil.
O Japão, devido à sua exposição a diversos tipos de desastres naturais, tornou-se um modelo mundial em gestão de risco de desastres. A trágica experiência do terremoto Hanshin Awaji de 1995, que devastou a província de Hyogo, registrando mais de 6.400 mortes, levou o país a aprimorar significativamente suas práticas de DRM.
A comitiva brasileira tem a oportunidade de aprender diretamente com estas avançadas práticas japonesas, incluindo o uso de tecnologias de ponta em sistemas de alerta precoce e exercícios de simulação. Além do fórum, a comitiva será recebida pela Defesa Civil de Kobe, sob a liderança de Mr. Yoshioka Kurioka. Esta visita técnica visa entender as sofisticadas estratégias de gestão de desastres adotadas em Kobe, cidade que se destaca pela resiliência e inovação em DRM.
A Defesa Civil buscará trazer conhecimentos, tecnologias e boas práticas que possam ser adaptadas para a realidade paulista e brasileira, pois o coordenador estadual de proteção e defesa civil é também o presidente nacional do conselho de gestores de proteção e defesa civil.
DRM é a sigla para “Disaster Risk Management” (Gestão de Risco de Desastres). Este campo abrange uma série de práticas e estratégias destinadas a reduzir os danos causados por desastres naturais e outros eventos adversos. As principais áreas de foco da DRM incluem:
- Identificação de Riscos: Avaliação de possíveis ameaças e suas probabilidades.
- Prevenção e Mitigação: Implementação de medidas para reduzir a vulnerabilidade e os impactos dos desastres.
- Preparação: Desenvolvimento de planos de emergência, treinamento e capacitação de equipes e comunidades.
- Resposta: Ações imediatas durante e após um desastre para salvar vidas e reduzir danos.
- Recuperação: Processos de reconstrução e restauração das áreas afetadas.
- O objetivo principal da DRM é criar comunidades mais resilientes e capazes de se recuperar rapidamente de eventos adversos, minimizando perdas humanas, econômicas e ambientais.