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PM de SP é convocado para ser árbitro nos Jogos Olímpicos de Paris

Major Marcelo Vinícius Rezende, da PM de SP, foi convocado pela Federação Mundial de Taekwondo para ser árbitro nos Jogos Olímpicos de Paris. (Foto: GESP)

O major Marcelo Vinícius Rezende, que atua no Comando de Policiamento de Área Metropolitana (CPA/M) 4, na zona leste de São Paulo, foi convocado pela Federação Mundial de Taekwondo para ser árbitro nos Jogos Olímpicos de Paris. Ele integra a corporação há mais de 30 anos e revelou que o esporte, no qual pratica desde a infância, colaborou muito para a sua carreira. “A ficha ainda não caiu, mas sei que essa convocação veio no tempo certo”, mencionou o policial militar.

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Apaixonado pelo esporte, Rezende conta que participou de três processos seletivos para ser árbitro nas Olimpíadas, começando pela de Londres (2012), Rio de Janeiro (2016) e Tokyo (2020). Esse processo começa cerca de um ano e meio antes dos jogos.

“A federação seleciona 270 árbitros entre os quase 4 mil que existem no mundo. Depois, são feitos processos seletivos em diferentes continentes. Participei na região pan-americana entre os 60 melhores do continente”, revelou.

No Brasil, o major e sua aluna, formada no projeto da Escola de Educação Física da Polícia Militar, foram selecionados. Eles passaram por competições obrigatórias, juntamente com outros árbitros selecionados pelo mundo, até que a federação escolheu entre os 26 melhores para as Olimpíadas.

O policial afirma, ainda, que foi uma festa quando soube da convocação, principalmente porque seus filhos e pais acompanharam toda a trajetória e torciam muito para que ele pudesse ser selecionado. “É uma sensação diferente, única. Acho que só vou acreditar quando chegar lá”, disse.

Ele viaja no próximo sábado (3) e deve retornar no dia 14. Para o major, participar dos Jogos Olímpicos em Paris é especial porque a Polícia Militar do Estado de São Paulo tem forte influência francesa, devido a uma missão feita no início do século passado, com o intuito de reorganizar e modernizar o trabalho militar. Essa missão também resultou na criação da Escola de Educação Física da PM, pioneira no Brasil.

Entrelaço entre a polícia e o taekwondo

A história do major com o taekwondo começou quando ele ainda tinha 9 anos. O pai, Francisco Rezende, era quem mais o incentivava. Depois de tantos títulos conquistados com a arte marcial, o policial passou a ensinar crianças e adolescentes gratuitamente.

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Major Rezende integra a PM há mais de 30 anos e afirma que o esporte colaborou muito para a sua carreira
Major Rezende integra a PM há mais de 30 anos e afirma que o esporte colaborou muito para a sua carreira. (Foto: GESP)

Rezende entrou para a Polícia Militar sendo árbitro nacional e faixa preta. Ele revela que se identificou ainda mais com a corporação ao saber que o taekwondo começou no Brasil em 1970, dentro dos quartéis da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em São Paulo.

“A defesa pessoal é extremamente importante para o serviço do policial, além de contribuir para disciplina e autocontrole”, completou. O tema do mestrado do agora árbitro das Olimpíadas em Paris foi defesa pessoal. Ele conseguiu, por meio do taekwondo, treinar as polícias da China, Coreia, Malásia e Filipinas.

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