O Hamas assumiu responsabilidade nesta segunda-feira (19) pela explosão de uma bomba na capital de Israel, Tel Aviv, no domingo, 18, que matou o suposto agressor e feriu uma pessoa presente no local. Segundo a mídia israelense, a bomba parece ter disparado antes do previsto e policiais afirmam que o alvo era uma sinagoga próxima.
Em comunicado divulgado nesta segunda, a ala militante do Hamas disse que era responsável pela explosão, em conjunto com a ala militante da Jihad Islâmica Palestina, e ameaçou continuar atacando “enquanto os massacres da ocupação, o deslocamento de civis e a continuação da política de assassinatos continuarem”.
No domingo, um ataque de Israel na Faixa de Gaza deixou 29 mortos, segundo autoridades de saúde locais. A guerra já matou mais de 40 mil palestinos e deslocou a grande maioria dos 2,3 milhões de moradores do território, levando a disseminação da fome e de doenças como a poliomielite.
Os ataques ocorrem em meio a negociações para tentar alcançar um cessar-fogo na região e evitar uma escalada das tensões no Oriente Médio. Apesar da crescente pressão internacional para o término do conflito, Israel e Hamas ainda expressam insatisfação com os termos do acordo.
Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken desembarcou no domingo em Tel Aviv para tentar acelerar as negociações e se reuniu nesta segunda com o presidente israelense Isaac Herzog. Na abertura do encontro, Blinken disse que esta é “talvez a última” oportunidade de alcançar um cessar-fogo em Gaza. “Este é um momento decisivo, provavelmente a melhor, talvez a última, oportunidade de levar os reféns para casa, obter um cessar-fogo e colocar todos em um caminho melhor para uma paz e segurança duradouras”, afirmou. Fonte: Associated Press.