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Tela inédita de Tarsila do Amaral tem autenticidade confirmada por perícia

A confirmação foi dada pela OMA Galeria e pela Tarsila S.A, sob tutela da família da artista brasileira, que contratou a perícia para investigar a obra descoberta

Tarsila do Amaral. (Foto: FOTO: Acervo MIS)

Uma nova tela atribuída à Tarsila do Amaral (1886-1973), que teve a autoria questionada no mercado da arte, teve autenticidade confirmada por perícia técnica nesta segunda, 19. A obra foi batizada como Paisagem 1925.

A confirmação foi dada pela OMA Galeria e pela Tarsila S.A, sob tutela da família da artista brasileira, que contratou a perícia para investigar a obra descoberta.

Em abril, a tela foi levada pela galeria OMA à feira SP-Arte com autoria atribuída à Tarsila. Galeristas chegaram a afirmar que não acreditavam ser uma obra autêntica da pintora. “Não preciso vê-la de perto para ter certeza disso”, disse o diretor-presidente da Bolsa de Arte, Jones Bergamin, à época ao jornal O Globo. Ele foi responsável pela venda de A Caipirinha – até então, obra brasileira mais cara da história.

Douglas Quintale, chamado pela família de Tarsila para conduzir o processo de avaliação e certificação da tela, afirmou, de acordo com informações divulgadas para a imprensa: “Atualmente, é impossível, por mais que uma pessoa conheça obras de arte ou a produção de um artista, dizer se uma obra é falsa ou verdadeira apenas pelo aspecto plástico ou exame visual. São disciplinas e ciências afins que vão comprovar e corroborar premissas para uma conclusão objetiva”.

Quando foi levada à OMA, a tela seria vendida por R$ 16 milhões. Agora, o valor de mercado saltou para R$ 60 milhões, tornando essa a obra mais valiosa de Tarsila.

Paisagem 1925

A tela, atribuída à fase Pau-Brasil da artista, posterior ao impacto da Semana de Arte Moderna, retrata a paisagem típica do interior do País com influência do Cubismo.

Segundo o atual proprietário da obra, o brasileiro-libanês Moisés Mikhael Abou Jnaid, o quadro estava no Líbano desde 1976. Foi um presente do pai de Moisés, Mikael Mehlem Abouij Naid, para sua futura mulher, Beatriz Maluf, em 1960, em Pirajú, no interior de São Paulo. A obra ficou no Brasil até 1976, quando a família resolveu voltar à Zahle, no Líbano.

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