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Plano de reconstrução do RS após enchentes será referência ao resto do Brasil, diz Leite

Durante participação em evento da Amcham, Leite observou que a tragédia em seu Estado não foi a maior em vidas perdidas

Governador Eduardo Leite se reúne com com prefeitos da Serra Gaúcha para discutir impactos das enchentes. (Bento Gonçalves (RS), 08.09.2023) (Foto: Maurício Tonetto/Secom)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse nesta sexta-feira, 6, que o plano de reconstrução do Estado, após as enchentes de maio que devastaram várias regiões gaúchas, tem a ambição de ser uma referência ao resto do País.

Durante participação em evento da Amcham, Leite observou que a tragédia em seu Estado não foi a maior em vidas perdidas – o último balanço é de 183 mortes e sete pessoas desaparecidas -, mas supera todas as outras quando se considera seus impactos econômicos. “Em termos de impacto econômico é o maior desastre do País, o que gera um alerta a todos e uma responsabilidade do Rio Grande do Sul com o País”, declarou o governador.

Ele frisou que a reconstrução do Estado tem observado a resiliência às mudanças climáticas – ou seja, a adaptação das cidades a futuros eventos extremos do clima para evitar que novas tragédias aconteçam. Leite disse que o Rio Grande do Sul precisa inspirar e ser referência a outros Estados, que também terão que se preparar às mudanças do clima.

“Estamos determinados em reconstruir, mas construir melhor e com resiliência”, declarou Leite. Ele destacou que a execução do plano está sendo acompanhada por um comitê cientifico, composto por geólogos e outros cientistas, que valida cada ação implementada pelo Estado. “O Rio Grande do Sul respeita e ouve a ciência, e tem a referência da ciência nas ações empreendidas no enfrentamento das mudanças climáticas”, frisou Leite.

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