Suspeito de estelionato que usava veículos para aplicar golpes é preso na Grande SP

15 munições foram encontradas na casa dele; na ação, polícia apreendeu documentos e quatro veículos supostamente adquiridos com o dinheiro do crime

Foto: Divulgação/SSP-SP)

Um homem de 29 anos, suspeito de estelionato, foi preso na terça-feira (10) por porte ilegal de arma de fogo. Segundo a Polícia Civil, ele é investigado por aplicar golpes relacionados à compra e venda de veículos.

A equipe cumpriu mandados judiciais na casa dele, em um condomínio em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Munições de calibre restrito, além de carros supostamente adquiridos com o dinheiro dos golpes, foram apreendidos.

A Justiça autorizou as buscas para auxiliar nas investigações. O homem usava a influência para negociar veículos com a promessa de quitação de dívidas. As vítimas eram enganadas e ficavam com o prejuízo — leia mais abaixo.

Durante as buscas na casa, foram recolhidos objetos, documentos e veículos, que foram encaminhados para perícia.

Ainda foram encontradas dez munições de calibre .40, uma de calibre 38 e quatro de 9mm sem documentação.

O homem foi preso em flagrante pelo crime. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Carapicuíba, como posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito/permitido.

Conforme a Polícia Civil, o acusado já havia sido detido em flagrante por disparo de arma de fogo em via pública em 2023.

Investigações

Segundo a polícia, as investigações indicam que o suspeito cometeu três tipos de estelionato. No primeiro, ele comprava carros de pessoas com dívidas de financiamento, prometendo quitar o valor pendente. Depois, vendia os bens pelo valor original, alegando que pagaria a dívida e entregaria a documentação. No entanto, ele ficava com o dinheiro e não pagava o financiamento.

O suspeito também alugava carros em outros estados, usando “laranjas”, trazia os veículos para São Paulo, clonava as placas e os vendia, causando prejuízo às locadoras.

Com o dinheiro dos golpes, ele comprava carros e motos de luxo. Sete empresas também são investigadas, suspeitas de serem de “fachada” para aplicar os golpes.

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