“O de ontem foi muito difícil, mais de dez anos tentando rever isso e ninguém conseguia”, ele disse, no programa “Bom dia, ministro”, da EBC. “Chegou o momento, envolvendo o Supremo, o Senado, a Câmara, chegou o momento de pôr ordem nesse programa, que custou mais de R$ 200 bilhões.”
Haddad repetiu que o País precisa reequilibrar as contas públicas, mas defendeu que isso tem de ser feito “de forma criteriosa”, para não prejudicar quem depende do Estado e para garantir que as pessoas que não pagavam impostos, paguem. Ele reclamou da atuação dos lobbies de Brasília em favor de empresas: “é um inferno isso aqui.”
O ministro repetiu que a economia brasileira deve crescer mais de 3% este ano, depois de ter adiantado a jornalistas, na quarta, que a revisão das projeções da Fazenda indicaria uma alta deste nível ou mais do Produto Interno Bruto (PIB). E afirmou que há um recorde de geração de empregos, com queda da desocupação.
“Hoje, o nosso problema é oferta de mão de obra, não é demanda”, afirmou. “Você conversa com qualquer empresário, de qualquer setor, a pessoa vai dizer assim: eu estou com dificuldade de contratar, eu preciso contratar, eu quero expandir meus negócios “